O clima esquentou no clássico entre Botafogo e Flamengo, neste sábado, 25, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, pelo Campeonato Carioca. Em campo, o árbitro tensionou a partida, expulsou três jogadores do Alvinegro e viu torcedores invadirem o gramado.
Após a partida, o técnico Luis Castro criticou a intervenção da Polícia de Choque no espetáculo. Inconformado, o português cobrou a CBF.
— Agora faço eu a pergunta. Assistimos jogos em todos os continentes, e há polícia em campo? Me respondam. O Flamengo e Botafogo estava sendo visto na Europa. Então, que imagem estamos vendendo? Polícia de Choque em campo? Eu não cheguei para mudar nada, mas só para fazer meu trabalho. Mas como um técnico é empurrado pelos bastões da polícia para não falar com o árbitro? Eu sou assassino? Vou roubar o árbitro? Vou agredir? Mesmo que eu vá insultar, há a justiça esportiva para isso. Não é espaço para a polícia! É, de fato, uma vergonha o que aconteceu hoje. A CBF não deveria permitir polícia em campo. Passa a imagem de que somos selvagens, e não somos. Todos os jogadores meus que chamarem o árbitro de filho da puta devem ser expulsos, e os do Flamengo também. Eu assumo a culpa da derrota, sou o líder. Mas todos os agentes do jogo precisam assumir a responsabilidade. O estado do campo é outra coisa, tem que ser cuidado – disse Castro.
O Botafogo volta a campo contra o Sergipe, quinta, 2, às 20h, pela primeira fase da Copa do Brasil.
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