Em coletiva de imprensa após a goleada do Botafogo sobre o Flamengo por 4 a 1 pelo Brasileirão, o técnico Artur Jorge avaliou o clássico e aproveitou a média da atuação do Glorioso.
— Vitória muito importante para nós. Não só pelos três pontos, mas por vencer um rival que estava muito próximo. Sobre o jogo, uma entrada muito forte do Botafogo. Depois do primeiro gol, baixamos a intensidade. Não gostei. Assim, acabamos por um erro sofrendo um gol e tivemos um jogo equilibrado na primeira parte. Tivemos que corrigir e ser objetivos. Com isso, tivemos uma segunda parte dominadora, embora tenha faltado eficácia. Vitória importante, mas só. Merecidamente conquistada por nós pelo que foi o empenho, entrega de todos os jogadores. Fizemos com que esse resultado fosse merecido porque trabalhamos muito para isso também.
Retrospecto em clássicos
— Ganhar clássicos não é suficiente. Não podemos olhar para meia dúzias de jogos e ficar satisfeito. Não chega. Precisamos olhar para jogos que perdemos. Nós temos que mostrar que estamos a altura dos melhores. Não chega porque temos mais 15 partidas pela frente para poder continuar a ter o mesmo comportamento para ter a mesma entrega, luta, coragem e ganhar os 15 jogos. Provavelmente vai ser muito difícil, mas a atitude tem que ser essa.
Gestão do elenco
— Eu não acho que hoje tenha sido a força máxima do Botafogo. Nós trabalhamos em cima de muitos contextos. Estes contextos nos dão garantia em termos técnicos e táticos. Nós hoje jogamos com uma equipe preparada para enfrentar este Flamengo. Relativamente ao que é necessário para pensar no Palmeiras, depois de ter vencido o jogo aqui, o meu único objetivo e dos meus jogadores, preparou-se sempre aqui dentro montar uma equipe para vencer este jogo contra o Flamengo. Cada jogo tem sua importância. A partir de hoje vamos começar a pensar na segunda mão do jogo em São Paulo para montar uma equipe preparada física e animicamente contra um Palmeiras que é muito forte coletivamente, individualmente. Que tem, de fato, uma capacidade muito grande na competição que vamos disputar com eles [Libertadores]. Enfim, começar a equipe a partir de hoje.
Interesse do Al-Rayyan
— O meu trabalho é valorizado em função de vitórias e classificações. Naturalmente poderá abrirá portas. Mas vou ser taxativo: estou muito feliz no Botafogo e naturalmente estou focado aqui. Sobre interessados, sempre existirão em função do nosso sucesso.
Marlon Freitas e coletivo
— Tivemos muitas oscilações entre ser dominante e dominado. Procuramos que nossa identidade seja mais dominadora. Agora destacar individualmente jogadores… acho que é coletivo. O Marlon, de fato, é um líder dentro de campo, como faz através do exemplo os colegas seguirem sua postura. É um dos jogadores dentro do elenco que trabalham e fazem muito pelo clube, como outros.
Tiquinho Soares
— As opções que vamos tendo têm variáveis diferentes. Ele vem de um período de lesão. O Matheus Martins vem se adaptando. O Thiago [Almada] acima de tudo assimilou as ideias da equipe. São jogadores que consideramos muito. Porque os resultados acontecem porque temos um elenco não de 11 jogadores, mas bem mais alargado.
Pênalti perdido por Thiago Almada
— Thiago fez mais uma boa partida. Ele perdeu o pênalti porque quis ele bater. Não vai ficar abatido pelo erro. Não creio que isso possa ser motivo de deixá-lo afetado. Porque como se viu foi um jogador que pediu a bola, atacou espaço. É isso que eu gosto. Porque falhar falhamos todos. Falhou eu, falham eles, falham vocês. Precisamos perceber que a capacidade de nos reerguer é que nos faz melhores. Eu sei que tenho dentro do meu elenco um sem número de jogadores assim.
O Botafogo volta a campo contra o Palmeiras, quarta, 21, às 21h30, no Allianz Parque, pelo jogo de volta das oitavas de final da Libertadores.
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