Após Botafogo 1×1 Bahia, o técnico Artur Jorge analisou a atuação e o resultado no Nilton Santos, no jogo de ida das oitavas da Copa do Brasil.
— Sabíamos da dificuldade frente a uma equipe muito boa. Eliminatória equilibrada, difícil para a equipe. Fica tudo aberto para a próxima semana – disse.
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Dificuldades
— Encontrar soluções. Vamos procurando alguns jogadores em posições novas aqui dentro. Isso faz parte de um trabalho ao longo de uma época por excesso. Outras alturas pode haver situações que haja limitações. Portanto, isso faz parte do trabalho ao longo do ano.
Vaias da torcida
— Compete a nós dar mais para ser mais vezes saudados pela nossa torcida.
Substituições
— Carlos Alberto não jogou na função do Tiquinho. Jogou aberto pela esquerda. Portanto nós jogamos com dois homens abertos com o Igor Jesus como referência. A substituição foi pedida pelo atleta (Carlos Alberto) porque estava cansado e impossível de contribuir para a segunda etapa.
Atlético-GO adversário ideal?
— Não há momentos nem tampouco adversários ideais. Nos últimos três resultados empatamos dois e perdemos um. Mas faz parte do projeto, processo. Há muitas variáveis. Isto se faz com continuidade. O próximo obstáculo é muito difícil. Não podemos pensar que o Atlético-GO é adversário fácil. Eu tenho falado muito em equilíbrio, gestão de expectativa e consistência. Consistência temos tido muita. Estamos em primeiro lugar no campeonato, ainda na Libertadores. As coisas não são fáceis para ninguém nem tampouco para nós. O caminho que queremos é só um: um Botafogo sempre a lutar por decisões.
Posse de bola
— Temos demonstrado intranquilidade, precipitação. Isso faz com que percamos a bola muito cedo. Temos estado a fazer algumas coisas daquelas que não gosto, que é jogo direto, de termos a bola rapidamente perto da baliza contrária. Tenho encontrado dificuldades, é verdade. Mas tenho que procurar soluções porque o jogo direto não nos favorece. A insistência na baliza contrária, sim, é o que quero, mas acho que há outras formas de fazermos.
Calendário
— Sabemos que existe. Não há que falarmos muito sobre ele. Agora sobre performance em nível alto com este calendário não acontece. Não aqui, não com os meus. Mas com nenhum. Sabemos que o calendário é esse. Se eu gosto? Acho que há menos qualidade de jogo. Perde o futebol. Agora não é e nunca será desculpa para mim. Eu quero estar de três em três dias jogando porque é sinal de que estou em todas as competições. Se isso me obrigar a ter esse intervalo, vamos porque quero estar em todas as frentes.
O que faltou para furar o bloqueio do Bahia?
— Finalizamos muito, mas tivemos menos posse de bola. Isso faz com que tenhamos mais precipitação. Não conseguimos ser mais eficazes. Isso acabou com que o resultado acabou por ter sido outro que não o que nos interessava. Nós entramos bem no jogo em um período curto. Conseguimos até fazer o gol e quase de forma inconsciente a equipe acaba por retrair mais, ter menos capacidade de jogar aquilo que estava a jogar, permitindo espaço ao Bahia. E o time do Bahia tem muita qualidade.
O Botafogo volta a campo contra o Atlético-GO, sábado, 3, às 20h, no Estádio Antônio Accioly, pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro.
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