Artur Jorge avalia vitória do Botafogo sobre Flamengo e critica horário do clássico: “Exige muito dos atletas”

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Vitor Silva/Botafogo

Após a vitória do Botafogo sobre o Flamengo por 2 a 0, o técnico Artur Jorge avaliou o resultado no Maracanã pelo Campeonato Brasileiro. O português destacou o horário ruim para o classico.

— Em primeiro lugar minhas palavras vão para o esforço tremendo que as equipes se viram a fazer. Duas belas equipes, com jogadores de alto nível. E me parece que poderíamos ter tido um espetáculo melhor. Se pudéssemos ter outro horário melhor. Porque é muito exigente aos atletas.

— A vitória foi muito boa. Tivemos mais equilíbrio na primeira etapa. Nos faltou definir melhor no último terço. Fomos mais uma equipe. No segundo tempo, acertamos mais e fizemos uma parte de nível bom em desempenho, disponibilidade. Uma vitória clara dos jogadores pelo que fizeram nos 90 minutos. Souberam sobrer quando foi preciso.

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Saúde mental

— Muito pertinente. Aspecto que muito prezo. Já esta temporada, quando técnico do Braga, já falei sobre isso. Nós criamos muitas expectativas sobre o que seja os desempenhos, os objetivos, a cobrança. Hoje temos um vírus que são as redes sociais que interferem na saúde mental dos atletas. E me preocupa. Precisamos portanto trabalhar os aspectos físicos, táticos e esta mesma questão. Ganhamos um jogo só. Portanto, nós somos candidatos a ganhar. Será sempre essa linha que devemos trabalhar. Não adianta vivermos de passado.

Se fala que são oito equipes candidatas ao título e só ganha uma. Então precisamos pôr os pés no chão. Não podemos andar flutuar entre a euforia e a depressão. Temos que trabalhar com foco na construção de um processo que não possa ser posto em causa por um resultado negativo. Eu sei, toda estrutura do Botafogo sabe, qual é essa caminho. Vamos fazê-lo para ter cada vez mais um Botafogo mais forte. O fruto disso será resultado da nossa competência.

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Vitor Silva/Botafogo

Maracanã

— Estádio mundial, histórico. Ganhar hoje pelo Botafogo foi especial. Mas foi só mais um jogo. Uma vitória depois do jogo as coisas vão se diluindo. Satisfeito estou pelo que fez a equipe.

Luiz Henrique

— Tenho que agradecer os jogadores. São eles que de fato validam o meu trabalho. Temos uma equipe divertida, mas comprometida. Isso tem sido trabalho de forma diária para que nós possamos ter todos preparados. As oportunidades vão aparecer para todos eles. É isso que nós queremos: que todos estejam.

Técnicos portugues x brasileiros

— Por bom senso, vejo que não devo responder a isso. Não devo entrar nessa guerra. Um dos melhores que tivemos em Portugal foi com um técnico brasileiro. O que falamos aqui é sobre competência, seja aqui ou Portugal. O que fazemos é dar o nosso melhor. Porque se não ganharmos, vamos embora, seja qual for a nossa nacionalidade. Portanto tenho que falar sobre mim, sobre o Botafogo. Neste momento minha preocupação é fazer um bom trabalho. Estou muito contente com o que tenho a meu dispor. Serei mais um a ajudar o Botafogo a ser melhor.

Time sem centroavante

— Temos tido apenas o Júnior Santos para a posição 9. Temos que nos adaptar, ajustar para manter o que queremos em tempo de capacidade. Queremos toda a gente disponível para ajudar. Vão ser todos necessários para a longa época que temos pela frente.

Análise do time

— Tivemos primeiro tempo mais equilibrado. Não permitimos grandes oportunidades ao nosso rival. Mas sem grande trabalho para o John. É o tal equilíbrio do que digo: exibição, desempenho e resultado.

Tchê Tchê

— O Tchê Tchê ocupa a posição do Eduardo. São jogadores com características diferentes, mas conseguem fazer a função de uma forma muito igual. Precisávamos tirar o Eduardo, mais desgastado, para recuperar a equipe. A verdade é que os jogadores que entraram, todos eles, acrescentaram àquilo que foi a equipe do Botafogo. É importante eles sentirem isso. Porque por vezes somos importantes jogando 15, 20 minutos. Isso é fundamental.

Botafogo já tem a cara de Artur Jorge?

— Conseguimos ver alguma ideia daquilo que consigo ver para a equipe. Estruturalmente, dentro das dinâmicas, estamos perto disso. Falta-nos aumentar intensidade, acrescentar mais valor à ideia. Em relação à Copa do Brasil, vamos tentar dar o nosso melhor. É eliminatória, portanto procuraremos ser competitivos sobretudo pelo adversário. De fato, vão ser dois grandes jogos.

O Botafogo volta a campo contra o Vitória, quinta, 2, às 19h, no Estádio Nilton Santos, em jogo válido pela terceira fase da Copa do Brasil.

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