Artur Jorge cita impaciência do Botafogo contra o Athletico, mas valoriza ponto e força mental

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Wagner Meier/Getty Images

Em coletiva de imprensa após o empate do Botafogo com o Athletico em 1 a 1, no Estádio Nilton Santos, o técnico Artur Jorge lamentou a falta de paciência da equipe para construir o jogo, mas valorizou o adversário e o ponto conquistado.

— Ponto somado na caminhada. Adversário difícil,equipe que procura defender em zonas mais baixas. Era um jogo que precisávamos ter um pouco mais de paciência para achar os espaços. Tivemos alguns momentos em que isso foi possível. Cometemos um erro em que sofremos um gol. Ficamos mais ansiosos em busca do resultado. E conseguimos resgatar um ponto no último lance. É um ponto mais somado. Satisfeito com o que os jogadores fizeram, mas podíamos ter um pouco mais de paciência. E também dar mérito ao adversário, que está no top 4 e aqui comprovou – destacou.

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Vitor Silva/Botafogo

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Força psicológica

— Concordo que a equipe nunca se entrega. Vai em busca daquilo que perante a adversidade vai em busca até a exaustão. Conquistamos um ponto tendo em conta o que era o jogo até o último minuto. E importante porque continuamos sem perder, continuar o trabalho enquanto meta final. O resultado ajuda a reforçar o que temos em capacidade e força mental. Podemos contribuir com pontos para um caminho longo.

Luiz Henrique no banco

— Opção de jogo. Entendo enquanto aquilo que é nosso plano de jogo e aquilo que temos do adversário. Por outro lado, aquilo que possa ser na avaliação que fazemos do adversário quais jogadores podem estar mais preparados para uma primeira abordagem. O Luiz hoje não entrou, ajudou quando teve oportunidade de entrar.

Mudanças no time

— Respeito que temos uns pelos outros e valorização do trabalho que tenho pelos meus atletas. É importante ter essa conexão. Não creio que hoje tenhamos mexido tanto quanto vocês estão a questionar. Eduardo por Luiz Henrique. Acreditamos que precisaríamos ter alguém capaz de circular a bola. Este é um grupo muito forte. Quero destacar o que são enquanto homens, colegas, muito cúmplices, muito comprometidos com o objetivo que será sempre que o Botafogo vença.

Ausência de Tiquinho

— Nunca tive hábito de falar de jogadores que não estão. Não gosto que isso seja foco principal. Não tive o Tiquinho hoje, é verdade, nem contra o Grêmio. Hoje tive Yarlen e Fabiano. São duas opções que consideramos, mas sabemos que precisam de tempo para evoluir. Hoje nós procuramos não abdicar do projeto que tínhamos: ganhar. Temos que reconhecer que acabamos por ter um jogo morno, sem conseguir criar muito e depois acaba por surgir o empate. O resultado aliás me parece justo.

Empate

— Jogo do Grêmio ganhamos e o resultado foi melhor do que nossa exibição. Hoje tivemos um jogo mais controlado da forma como tivemos a equipe em campo tendo em conta aquilo que foi nossa procura do gol contrário. Permitimos transições do adversário. Defino que é um ponto conquistado no percurso. Que faz com que possamos olhar de forma positiva. Nesta altura somar é importante. Estamos falando da equipe que é líder. Um ponto não pode ser olhado como desperdício. Veremos na frente qual é a importância dele.

Interrupções no jogo

— Esse é um problema generalizado, o tempo útil de jogo. Não sei qual foi o tempo hoje, mas já falei isso numa fase inicial porque senti que, de fato, jogamos pouco tempo. É preciso uma postura séria, profissional, para trabalhar do primeiro ao último minuto em busca da baliza contrária.

O Botafogo volta a campo contra o Criciúma, sábado, às 16h, no Heriberto Hülse, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro.

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