Tudo novo de novo. Mesmo sob contrato com o Botafogo até dezembro de 2025, Artur Jorge demonstrou constrangimento ao falar abertamente sobre outras propostas e negociações com outros clubes. A postura, que irritou a cúpula do Alvinegro, tornou o clima insustentável, mas não foi surpresa na carreira do português, que está de saída do Glorioso para o Al-Rayyan.
No início desta temporada, enquanto treinador do Braga, de Portugal, negociou a saída para o Botafogo e foi alvo de críticas do presidente António Salvador. O dirigente português, à época, reclamou da postura inadequada de Artur Jorge.
– Tínhamos o objetivo, até 2025, de dar continuidade a uma ligação que nos unia desde 2017 e que nos permitiu desenvolver um trabalho conjunto desde os escalões de formação à equipa principal. Era minha intenção que fosse clara, para dentro e para fora, uma mensagem de grande confiança e estabilidade. Não ignoro que houve, nos meses que se seguiram [à renovação], focos externos de pressão, insatisfação, que sempre soubemos bloquear por estarmos convictos do caminho traçado – iniciou António Salvador.
Jantar às escuras
António Salvador admitiu que foi pego de surpresa quando soube que Artur Jorge jantou com John Textor em Portugal para tratar da saída do clube.
– Apesar de estranhar a recorrência com que, a partir de determinado momento, o treinador se começou a referir à sua saída, devo reconhecer que foi com enorme surpresa que soube, por via indireta e sem qualquer solicitação, que na passada segunda-feira o treinador Artur Jorge se encontrava a jantar em Matosinhos com o empresário John Textor, tendo chegado a um princípio de acordo para a sua transferência no imediato. Não querendo alongar-me em detalhes, devo apenas referir que se tornou claro para mim e para todos, no seio do plantel e da estrutura, que a posição de liderança que um treinador deve assumir num clube desta dimensão e desta responsabilidade se encontrava irremediavelmente comprometida, ameaçando o sucesso da temporada em curso e a visão a médio e longo prazo que sempre nos orientou – acrescentou.
– O acordo entre o Sporting Braga e o Botafogo alcançou-se na sexta-feira. O treinador, como foi do meu conhecimento por acidente, se encontrou a jantar num restaurante em Matosinhos, na segunda-feira passada, onde tudo acertou com o senhor John Textor – reclamou.
– Compensação financeira… Depois de o treinador colocar em causa a liderança do grupo, porque o bom senso diria que depois do entendimento dos clubes, se tinha de ouvir o Sporting Braga, o Sporting Braga tentou de tudo e mais alguma coisa pela compensação financeiramente. Não está em causa isso, está em causa o projeto e esse projeto posto em causa. Artur Jorge? Temos de agradecer pelo que fez pelo clube. Entendeu que devia por um ponto final no projeto e não temos mais nada a dizer. Artur Jorge acerta um contrato à revelia do clube e criou todas as condições para não continuar. Enquanto presidente, restou-me defender ao máximo os interesses do clube – completou.
Artur Jorge deixa o Botafogo com dois títulos na bagagem em menos de um ano: a inédita Copa Libertadores e o Campeonato Brasileiro de 2024.
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Infelizmente ficou mascarado, na comemoração do título em campo ficou arriado no gramado sozinho, querendo holofote. Contrata o Luís Castro e tudo bem.
Ganhou um bônus de 2,5 milhões de dólares. MASCAROU , MASCARADO , porim FORA , já estou ENJOADO desta palhaçada, fica não fica porra FORA.
E quando o clube demite um técnico?