
Após a vitória do Botafogo por 1 a 0 sobre o Vasco, o técnico Paulo Autuori adotou o sabido tom cauteloso e equilibrado para analisar o resultado. Para o profissional, o Alvinegro tem mantido regularidade nas partidas.
— Botafogo tem jogado os jogos para ganhar. Hoje nós deveríamos, em relação ao Brasileiro, estar surfando mais em cima da tabela. Deixamos pontos no final do jogo. A equipe tem feito bons jogos. Nada de excepcional. Bons. Estava sofrendo gols em lances pontuais. No jogo contra o Vasco foi belo jogo. Hoje estivemos bem de novo. Pela atitude e disponibilidade física que tiveram, no momento em que todas as equipes têm sofrido. Setembro vai ser muito difícil. Minha preocupação já é o jogo de domingo contra o Santos. Hoje demos um passo à frente. Apenas isso.
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Matheus Babi
— Hoje é fácil falar. Falei sobre ele lá atrás, que pelo que estava apresentando nos treinos seria difícil ficar fora. Ficamos felizes por todo o trabalho que ele tem feito para a equipe e seu rendimento individual.
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Estratégia
— Não posso falar muito. Se você vir os dois jogos contra o Vasco, tivemos possibilidade de trabalhar bem entre as linhas do Vasco. Só isso que posso falar. Estamos quebrando linha dos adversários com rendimento muito bom. Em todos os jogos. Isso são sequências táticas.
Relação com Honda
— São problemas que nós criamos para o futebol brasileiro. Eu estou acostumado, pelo tempo que passei fora, entrada e saída de jogadores. Os treinadores certamente estão vendo o jogo, mas tem outras coisas que se passam. Eu também fico chateado com muita coisa. Não tem nenhum problema com o Honda. Não dou a mínima para isso. Não saiu só o Honda. Saiu o Caio (Alexandre). São jogadores que são titulares da equipe. Vão ter momentos bons, outros não. Minha preocupação é com a equipe como um todo. Acima de tudo com o comprometimento de todo com o coletivo, sem abrir mão de suas qualidades individuais, é óbvio.
Retorno de público em outubro
— Desde que eu me conheço como profissional do futebol tenho ideia muito clara sobre a importância dos verdadeiros protagonistas: jogadores e torcedores. Lógico que queremos a presença da torcida. Agora, daí a já tomar uma posição de retorno, há uma diferença. Não é justo ter o retorno da torcida mandante apenas, por exemplo. Por que esse açodamento? É preciso analisar de maneira abrangente. Se pararmos para ver o que está acontecendo na Inglaterra, as coisas não estão tão tranquilas quanto se imagina. Não é momento de se apressar tomadas de decisão que são populistas. É preciso transcender a discussão. O que está acontecendo quando abre bares, por exemplo?

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Foto: Vítor Silva / Botafogo
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