Às vésperas de estrear no Brasileirão contra o Red Bull Bragantino, o técnico Paulo Autuori deixou claro o que pretende do Botafogo na competição. Em entrevista exclusiva à Botafogo TV, o treinador pediu lealdade e fidelidade às ideias trabalhadas durante as atividades no Nilton Santos.
— Nós temos que ser leais e fieis ao que queremos fazer e que jogo queremos jogar. Não dá porque vai jogar com time A, renunciar alguma ideia que temos. Porque o time teoricamente é mais forte. Não tem que temer ninguém. Coragem acima de tudo e fazer o que temos feito nos treinos. Se for ficar preocupado com adversário, vamos deixar certamente aquilo que será importante, a vitória. Eu não conheço ninguém que não queira ganhar. Mas o cara que é vitorioso não precisa falar. É só olhar para trás e ver o histórico dele. As palavras o vento leva. Atos e atitudes são muito mais consistentes.
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Veja mais trechos da entrevista:
Projeção para o Brasileiro
— Por natureza, o calendário brasileiro é complicado. Num ano atípico como esse, as dificuldades serão acrescidas. Estamos confiantes. O objetivo é ser pragmático da nossa realidade. Ter os pés no chão, sem entrar em euforia ou desespero. Nos preparamos dentro das dificuldades e das limitações recorrentes da pandemia da melhor maneira possível. Mais do que ter uma equipe, construímos um grupo. É diferente. Sempre foi um ponto em comum nas equipes que foram vitoriosas. Esse é o nosso objetivo.
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— Eu não falo em número. Até porque entra um fator determinante: emocional. Quando você não controla o emocional, ele pode te bloquear. Nós precisamos de jogadores forte mentalmente para competir. Nós vamos entrar para jogar futebol de alta competição. O grande trabalho de um treinador é fazer com que o grupo acredite naquilo que ele pretende. Para mim é muito fácil. Sempre chamo os jogadores para construir.
Satisfação com reforços
— Minha satisfação vai ser em função dos jogos que fizermos e as vitórias que conseguirmos. Eu não vivo de esperança. Vivo de realidade. Precisamos ser competentes e capazes no nosso trabalho. Não vou vender ilusões. O caminho será árduo e difícil. É importante estarmos disponíveis para não criarmos ilusões, que certamente não poderão ser concretizadas.
Jogos sem torcida
— As torcidas, pelo ambiente que criam, constroem um diferencial competitivo. A favor ou contra.
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Foto: Vítor Silva / Botafogo
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