Autuori quer Botafogo à altura de sua história: ‘Difícil, mas possível’

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Paulo Autuori Coronavirus Botafogo
Foto: Nayra Halm / Fotoarena

Técnico campeão brasileiro pelo Botafogo em 1995, Autuori conhece os caminhos para glória no futebol. Por isso, em entrevista ao programa Troca de Passes, do SporTV, o treinador pontuou o tamanho da dificuldade para retomar a rotina de conquistas.

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— A minha personalidade não me permite ficar vivendo daquilo que já passou. É história, está no clube, ótimo. Mas temos que trabalhar para colocar o Botafogo em condições de pensar em ter vitórias como a de 1995. E o Botafogo é um gigante, é reconhecido no mundo do futebol. Todos sabem o quanto o clube já contribuiu com a seleção brasileira, em quantidade e qualidade. Temos que trabalhar para ter uma realidade mais condizente com essa história. Não é fácil, não dá para vender ilusões. É um caminho árduo. É difícil, mas é possível, como outros clubes já fizeram. É um trabalho em conjunto do treinador e jogadores.

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Autuori também criticou a dependência dos atletas aos comandos técnicos no futebol atual.

— Acho que hoje falta muita iniciativa dos jogadores, eles ficam muito pendentes ao que os treinadores falam. E isso não é só culpa dos treinadores. Estão dando muito protagonismo ao treinador. Os verdadeiros protagonistas são os jogadores e os torcedores. Essa reciprocidade e paixão entre as partes é que faz com que a gente sinta falta do futebol – concluiu.

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Retorno ao Clube

Desde que voltou ao Botafogo, Autuori tem deixado claro a gratidão pelo Alvinegro, que o projetou no cenário nacional.

— O que seria de mim sem que o Botafogo tivesse aberto as portas? O Clube abriu as portas quando eu não era nada. O Botafogo, hoje, quer passar por uma nova etapa, virar empresa. Infelizmente, no entanto, o momento hoje atrasou um pouco as coisas, mas esse é objetivo do Clube. A ideia inicial é contribuir, num primeiro momento, como treinador. Na minha cabeça não passava treinar time. E certamente isso ainda está dentro de mim. Isso é apenas um momento, uma etapa que tenho que dar uma contribuição a uma instituição que para sempre vai estar no meu coração.

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Botafoguense, 36 anos. Formado em Jornalismo pela FACHA (RJ), trabalhou como assessor de imprensa do Botafogo F.R em 2010. Hoje, é setorista independente.

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