A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça, 13, o regime de urgência para a apreciação do projeto clube-empresa, que interessa à Botafogo S/A. Com isso, é possível que o assunto seja votado nas próximas sessões do Plenário. O tema interessa diretamente ao Alvinegro.
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De acordo com o advogado André Chame, um dos responsáveis pelo primeiro projeto da Botafogo S/A, o marco regulatório é o que divide o clube da nova realidade.
– Apresentávamos o projeto, mostrávamos o quanto seria interessante se tudo que estava planejado dava certo, mas esbarrava sempre na seguinte resposta: “Arruma essa casa aí para mim, mas não vou ajudar nessa confusão”. Ouvimos isso de dezenas de fundos porque não existia um marco regulatório. Se já existisse um marco regulatório, o Botafogo já teria virado uma S/A e estaria hoje numa situação mais confortável – afirmou Chame.
Botafogo S/A
No final de maio, o Conselho Deliberativo do Botafogo aprovou a continuidade da Botafogo S/A. No total, foram 131 votos sim, 12 votos não e 4 abstenções. Agora, o próximo passo é a captação investidores pelo prazo máximo de 180 dias sem exclusividade. O montante previsto pelo projeto é da ordem de R$ 400 a R$ 550 milhões. Além disso, o projeto prevê renegociação de 80% da dívida do Clube.
A aprovação do projeto clube-empresa pelo Senado deve facilitar a captação de investidores, uma vez que oferece mais segurança jurídica aos interessados na Botafogo S/A. Isso porque, como lembrou o senador Carlos Portinho, sob o projeto os dirigentes passarão a ser responsabilizados por eventual má gestão de receitas.
— Pela lei, os dirigentes serão responsáveis pela receitas, graças à lei da S/A. Hoje, o dinheiro não é de ninguém. Lógico que é, mas é assim que os presidentes pensam – lembrou.
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