Botafogo Way: Luis Castro encerra temporada com 46% de aproveitamento; veja números

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Foto: Vítor Silva / Botafogo

Contratado como “sócio” de John Textor no Botafogo, Luis Castro desembarcou no Rio prestigiado. Plano A do acionista estadunidense, o português rompeu o contrato com o Al-Duhail, do Catar, descartou o Corinthians e aceitou o convite do Glorioso.

Críticas públicas

Ao longo da temporada, não foram poucos os percalços de Luis Castro no Botafogo. Sem infraestrutura, o português fez duras críticas às condições de trabalho do Clube. Em coletiva de imprensa em junho, o treinador disparou contra o gramado do CT Lonier.

O lado prático é que temos esse campo de treinamento com piso duríssimo que é bom para estacionar carros, mas temos que trabalhar lá, nos causa problemas. Não temos um CT nas condições minimamente para o dia a dia, uma academia (base) longe de nós, quero ter mais perto porque o mercado não vai nos dar o que queremos para o elenco. Para mim, de fato, é um prazer enorme desenvolver jogadores e inseri-los no meu grupo de trabalho, para fazerem carreira e o clube tirar o máximo deles. Isso é uma organização, uma estrutura que queremos ver mais perto de nós. Ainda estão distantes, não conhecemos alguns dos líderes dos departamentos porque não temos infraestrutura. Essa é a parte prática, o projeto, é o que deve preocupar. Um treinador chega a um clube, quando descobre os problemas e vai resolver, é mandado embora e vem outro. Quando o outro percebe os problemas e vai resolver, vai embora. O problema fica, vão os treinadores. É assim – disse.

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A roupa suja lavada em público pegou mal internamente e Luis Castro foi cobrado por John Textor. A partir dali, o treinador amenizou o tom e desviou o curso das críticas.

Campo e bola

Em campo, Luis Castro tentava costurar um Botafogo minimamente competitivo em meio a três elencos montados durante a temporada —  o remanescente da Série B, o da primeira janela e os reforços da última janela. Apesar das turbulências, o Alvinegro alcançou o principal objetivo da temporada: a permanência na Série A. Já na Copa do Brasil, o Botafogo caiu nas oitavas Copa do Brasil, eliminado pelo América-MG com duas derrotas.

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Luis Castro comandou o time em 42 jogos, com 17 vitórias, 8 empates e 17 derrotas, isto é, 46% de aproveitamento. Para o português, o balanço da temporada é positivo. Pelo Twitter, nesta terça, 15, ele elencou as metas alcançadas.

Atingimos os objetivos para esta época: a permanência na Série A e a qualificação para a Sul Americana (sonhámos com a Libertadores, mas infelizmente não atingimos). Obrigado a todos: Equipa Técnica, Staff, Administração e Torcida. Viva o Botafogo, viva o Glorioso – escreveu.

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