Nem mesmo a goleada do Botafogo por 7 a 1 no Brasiliense aliviou a pressão sobre o técnico Luis Castro. Segundo o comentarista Carlos Eduardo Eboli, apesar do placar elástico, o Alvinegro esteve vulnerável na partida — a equipe do DF finalizou 20 vezes contra o gol de Lucas Perri.
— A marcação pelo alto do Brasiliense foi uma lástima. Quase todas as soluções do Botafogo saíram por ali. Os dois gols do início deveriam representar uma tranquilidade maior, mas não ocorreu porque o Brasiliense continuou chegando. Nos clássicos o Botafogo foi muito mal. O trabalho desandou. O Botafogo poderia estar fora da Copa do Brasil. Vamos lembrar que o time avançou contra o Sergipe no último lance. Ontem, precisava de resultado. O resultado foi além da conta. Impactante. É incomum – disse no “Redação SporTV” desta quinta, 16.
Trabalho mais ou menos
Eboli acredita que o resultado dá o mínimo de tranquilidade ao trabalho. Mas por pouco tempo. Segundo o jornalista, o time precisa evoluir para encarar a Série A do Campeonato Brasileiro.
— Alguns pontos importantes: o Tiquinho faz falta. O Botafogo fez o que o sistema permite. Ele faz falta porque é finalizador, quem põe a bola na rede. O Matheus Nascimento, talvez por falta de maturidade, não consegue ter a mesma eficiência. A volta do Eduardo. Ele vai se encaixar muito bem no que precisa Luis Castro. Ele fez muita falta. É um cara que dá equilíbrio no meio, tem chegada. São pontos que o Luis Castro precisa trabalhar. O Botafogo passou a ser um time vulnerável. O 7 a 1 dá, no mínimo, tranquilidade. Mas é um time que precisa evoluir muito para encarar uma Série A. Há uma tendência de bons trabalhos de ficarem na parte de baixo. Um time mais ou menos vai ficar lá embaixo na tabela. O Botafogo hoje é mais ou menos em termos de trabalho – finalizou.
O Botafogo volta a campo contra a Portuguesa, sábado, 18, às 18h, na Ilha do Governador, em jogo de ida da Taça Rio.
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