Após a vitória do Botafogo sobre o Boavista por 2 a 1, no Nilton Santos, o comentarista Raphael Rezende projetou o Alvinegro com todos os reforços do time em campo. O debate ocorreu durante o programa Troca de Passes deste domingo, 1, do canal SporTV.
— Eu só consigo ver esse time, para usar todos os jogadores que têm à disposição, no esquema que o (Jorge) Jesus usa no Flamengo e o (Eduardo) Coudet usa no Internacional. Você espeta o Honda ao lado do Pedro Raul como segundo atacante. Deixa o (Bruno) Nazário centralizado. Usa o Cortez saindo de um dos lados e o Luis Henrique saindo do outro. E atrás dele o Yaya (Touré), se tiver assinado. É muito exposto. E aí você tem que compactar o campo o máximo possível para que a equipe não dê espaço entre as suas linhas.
Para endossar o argumento, Rezende lembrou as diferenças de performance das equipes cariocas.
— As pessoas citam o Flamengo, mas olha a altura da linha de zaga do Flamengo em 80% do jogo. O campo de jogo do Flamengo é ínfimo, então você nunca dá espaço para que o adversário tenha o latifúndio que o Boavista teve para trabalhar hoje. O Pedrinho citou algumas vezes hoje. O campo está gigante. É muito difícil pressionar o adversário quando tem a bola. E essa é a realidade do Botafogo hoje. Encurtar é muito difícil.
Propostas de jogo
Ex-jogador, o meia Pedrinho acrescentou um ponto à discussão.
— O modelo de jogo do Jorge Jesus propicia que o Everton Ribeiro e o Arrascaeta fiquem com a bola 80% do jogo. E o Nazário aqui no Botafogo, se ele ocupar uma beirada, ele passa praticamente o jogo inteiro tendo que acompanhar o lateral. Então é muito difícil. O lateral do Boavista amassou bastante dentro do campo do Botafogo e o Nazário não tem essa força. Se fosse em outro modelo, pode jogar o Nazário aberto, principalmente neste do Jorge Jesus que é de construção o tempo inteiro. Agora neste de ser um time reativo, o Nazário perde completamente a função na beirada.
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