Embora pressionada pela torcida, a diretoria do Botafogo tem adotado a cautela para definir o futuro do técnico Marcelo Chamusca. Isso porque, de acordo com o “UOL“, o Clube não tem grande poder de investimento para substituir o atual treinador. Além disso, em caso de demissão sem comum acordo, há necessidade de pagamento da rescisão contratual.
Para piorar, caso demita Chamusca, o Botafogo só poderá contratar mais um treinador ao longo da Série B — em observância à regra aprovada pela competição nacional. Por isso, a diretoria alvinegra põe à mesa todas as variáveis para definir, de fato, o futuro de Chamusca.
Enquanto isso, sem saber se fica ou se sai, o treinador comandou a reapresentação do time nesta segunda, 12, no campo anexo do Nilton Santos. Em entrevista após o empate contra o Cruzeiro, Chamusca garantiu ter respaldo da cúpula do Botafogo, sobretudo de Eduardo Freeland, diretor de futebol.
— O Freeland está diuturnamente conosco. Sempre me deu todo apoio. Não só a mim, mas a toda comissão técnica. Acredito que isso tudo a gente pode melhorar. O Botafogo é um clube gigante, que precisa ter melhores resultados. Vamos trabalhar para isso. Acredito muito não só no meu trabalho, mas também na diretoria. Os atletas também têm caráter e indignação – disse.
Com ou sem Chamusca, o Botafogo volta a campo no próximo sábado, 17, para enfrentar o Brusque, fora de casa. Com 13 pontos, o Alvinegro ocupa a 10ª posição na tabela de classificação. Já a equipe catarinense, com os mesmos 13 pontos, aparece em nona.
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