Após a vitória sobre o CRB, o técnico Enderson Moreira ressaltou a qualidade do jogo do time. De acordo com o treinador, o Alvinegro esteve muito próximo daquilo que considera ideal de performance.
— Estávamos bem posicionados, criamos boas situações. Fizemos um jogo muito próximo do ideal da equipe. De forma organizada, sem pressa, alternando bolas longas com jogo por dentro, curto. A partir do momento do gol, claro que a confiança aumenta. Mas a gente já viu muita equipe com um jogador a mais ter dificuldades e às vezes até perder o jogo – disse.
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— O torcedor hoje foi fundamental, porque a gente enfrentava um adversário muito difícil. Mas eles incentivaram o tempo todo. Isso foi determinante para que a gente pudesse buscar o resultado. Contra uma equipe que é a melhor visitante. Queria agradecer a todo torcedor que esteve aqui, que de alguma forma passou coisas positivas. Não queremos que o torcedor deixe de criticar. Queria agradecer de coração o apoio aos atletas. Eles se sentiram abraçados. Foi uma comemoração bacana.
Daniel Borges
— Jogo a jogo a gente tem procurado fazer mudanças diante do que a gente acha interessante. Queria enaltecer o Jonathan Lemos, que ficou muito tempo parado. É importante que ele possa compartilhar um pouco mais de tempo, porque a gente sabe da qualidade do atleta. Precisamos contar com todos os atletas.
Resultado
— Vitória importante em todos os aspectos. Fizemos um bom jogo, controlado. Soubemos jogar contra uma equipe com um jogador a menos. A expulsão foi merecida, precisamos falar. Não há nenhum tipo de injustiça. Houve imprudência do atleta. Foi um lance claro para todos. Claro que o adversário baixou mais suas linhas e tentou de todas as formas jogar em cima de bolas paradas, mas a gente quase não permitiu isso. O Alan faz um trabalho muito bom no CRB. A gente soube fazer o jogo da melhor maneira. A equipe voltou a fazer o jogo que a gente quer, sem pressa, com competitividade. A gente buscou o gol constantemente. Mesmo tendo o placar em vantagem. Sempre buscamos o gol.
Semana após derrota contra Avaí
— O que tento fazer é tirar o máximo de pressão dos atletas. Fazê-los entender o processo. Nem sempre a gente vai ganhar os jogos. O futebol te oferece essas oportunidades de poder, rapidamente, construir um novo caminho. Acho que tecnicamente crescementos, taticamente… Tento passar um ambiente leve. De não remoer derrotas, não valorizar muito as vitórias. A gente carrega o peso que tem que carregar.
Avaliação para montagem de equipe
— A gente tem uma base de equipe, geralmente fazemos poucas alterações. Alguns atletas apresentam desgaste maior. Então a gente precisa pegar as informações com o departamento físico, da fisiologia. Usamos todas as ferramentas possíveis para tomar as decisões. E têm decisões que são táticas. A gente aqui no Brasil ainda tem aquilo de ter time titular. Nós temos uma base.
Cruzeiro
— Muito difícil. O Cruzeiro cresceu muito com o Vanderlei (Luxemburgo). É um time que sabe o que quer dentro de campo. É uma equipe madura, de qualidade, bem organizada. E sempre vai ser um clássico. Um jogo extremamente tradicional, com duas camisas com peso absurdo. Espero que a gente possa fazer um grande jogo lá!
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