Técnico interino do Botafogo, Fabio Matias valorizou a vitória do Glorioso sobre o Fluminense com os reservas na Maracanã. Segundo o treinador, o objetivo do clássico era dar rodagem ao elenco.
– Foi um bom jogo de forma geral, tudo que foi proposto eles conseguiram cumprir. O principal é valorizar todos. O processo para clubes como o nosso com várias competições é dar minutagem, rodagem e valorizar todos os jogadores. Isso mostra como o grupo é forte para jogar todas as competições – afirmou.
– O Marlon teve toda essa situação pessoal, fez um ótimo jogo hoje. É um jogador fundamental dentro do processo do Botafogo. É valorizar. Às vezes esquecemos um pouco o lado humano, e isso tem a ver com o nosso próximo jogo, para que nossa torcida mantenha essa energia positiva que está sendo criada no ambiente, é fundamental para o sucesso da equipe – frisou.
Mais respostas de Fabio Matias
Vontade de assumir comando
— Sou funcionário do clube. É uma funçãoq ue o clube precisa. Todo clube precisa de um auxiliar permanente para sustentar o trabalho se houver percalço. A gente continua preparando a equipe para quem vai vir. O objetivo é esse: deixar as coisas organizadas para quem vai vir. Para a chegada do próximo profissional seja menos traumática.
Estratégia clássico
— Fluminense é uma das grandes referências do futebol brasileiro certamente. A ideia era alternar pressão. Iniciamos com uma pressão lá em cima, mas mesmo assim o Fluminense teve chances. E a partir daí o jogo ficou equilibrado. A gente teve em alguns momentos que a gente chama… sofrimento. Algumas situações de roubada de bola, aceleração no campo do adversário. E isso fez com que a gente saísse com bom resultado. Mas de novo, enfatizar muito isso: os atletas compraram a ideia. Para quarta feira é outro jogo. É um adversário de altíssimo nível também. Então a gente vai enfrentar um novo adversário qualificado.
Importância clássico
— O que a gente teve hoje muito legal foi a coragem. Eu citei na palestra: ter concentração, mas ao mesmo tempo coragem para arriscar. É preciso ter coragem para arriscar. Para pressionar, jogar com uma linha um pouco mais alta. E isso que a gente está trabalhando. Os atletas que compram a ideia.
Raí
— Essa semana a gente teve uma conversa com o Raí porque é normal o atleta jovem oscilar. Então acho que a sequência, frequência de jogos, de treino, ajuda o atleta a ganhar confiança. Ele tem uma boa perna esquerda. É um cara que hoje jogou numa função que teoricamente fosse a melhor dominante dele porque é um cara que joga mais na zona de centro. Mas atletas que tem cognitivo alto, de absorver a informação bem, consegue desenvolver bem o jogo. Ele conseguiu tanto ofensivamente quanto defensivamente. Teve bom controle de jogo, achou bem o centro de campo para poder inibir a qualidade do adversário.
Tiquinho
— Nós temos um plantel muito qualificado. Jogadores de meio, linha de frente, que tem sustentado o processo. Eu acho que o principal é respeitar a característica de cada jogador e a partir disso começar a ajustar algumas ideias, movimentos, coisas setoriais para gerar conexão. As conexões de setores, jogadores. Então conectar isso e potencializar isso individualmente. Tiquinho é excepcional. Dentro de uma dinâmica de jogo, tem coisas top. Movimento de saída de linha, de proteção de bola, jogadas de pivô. Então a ideia é respeitar as características dos atletas. Esse é o grande objetivo.
Experiência no Botafogo
— Ter jogado hoje contra o Diniz foi a realização de um sonho. Falei para ele que era um sonho fazer um jogo contra ele, que é um treinador hoje que tem um jogo diferenciado. Ele tem respeito pelo atleta. É um jogo gostoso de assistir. Então quero usufruir o máximo disso aqui. O futebol é muito dinâmico. Estou vivendo um sonho real de fato.
O Botafogo volta a campo contra o Red Bull Bragantino, quarta, 6, às 21h30, no Estádio Nilton Santos, pelo jogo de ida da terceira fase preliminar da Libertadores.
Siga-nos no Twitter | Siga-nos no Instagram | Siga-nos no Facebook
Seja o primeiro a comentar