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Grande esperança de dias melhores para o Botafogo, o clube-empresa foi pauta do programa Seleção SporTV nesta quarta, 8. Integrante da mesa, o jornalista Paulo Vinícius Coelho lembrou a reunião da Frente Parlamentar Mista do Esporte, conduzida pelo deputado Julio César Ribeiro (PRB-DF), nesta terça, às 15h.
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O encontro remoto vai discutir o clube-empresa e a mudança da legislação. A ideia é se adequar ao modelo da Federação Espanhola e criar uma linha de crédito para os clubes de até R$ 3 bilhões.
Para acessar o fundo, no entanto, os clubes têm como condicionante implementar o modelo empresa. Embora esta seja a grande pretensão do Botafogo, alguns clubes do país, como o Corinthians, são contrários à mudança de modelo.
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No programa, André Rizek, Petkovic, Carlos Cereto e PVC debateram os prós e contras do clube-empresa.
Petkovic
— Alguns clubes viraram S/A e voltaram atrás. Pode dar um grande problema. Tem muita discussão a se fazer. A ideia é excelente. Acho que é um passo importante para o futebol brasileiro. É bom dialogar sobre.
André Rizek
— Não acho que exista receita obrigatória. Cada clube tem que discutir a sua realidade. O que está muito claro é que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que é torcedor fanático do Botafogo, inclusive, ele é amplamente favorável ao clube-empresa. Ele vê uma grande salvação para o futebol brasileiro. Só me parece que forçar os clubes a virarem empresa para conseguir alcançar a linha de crédito, é uma forma de empurrar o projeto que é de interesse dele, do Pedro Paulo. Isso deveria ser discutido num ambiente um pouco mais calmo.
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PVC
— Juridicamente, se você colocar essa condicionante, o clube que não concordar pode ir à justiça e pedir o acesso à linha. Pode derrubar e ter acesso sem a contrapartida.
Carlos Cereto
— A gente ouve há 200 anos que o problema do futebol é que o calendário, que os clubes não viram empresa, os estaduais. Não estou convencido. Sou favorável a um grande debate. O ideal é que os clubes fossem geridos como empresa. Necessariamente não sei se é preciso virar empresa. Tem a questão do imposto. Os clubes não recolhem. Na Espanha, Real Madrid e Barcelona não são empresa.
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