
Depois de ter decretado o fim do basquete, o Botafogo viu mais um atleta se despedir: desta vez, o ala/armador Jamaal Smith. Através do Instagram, o norte-americano agradeceu o torcedor e revelou estar confuso e chateado com o encerramento da modalidade.
Veja a nota de Jamaal:
Primeiramente, queria agradecer aos fãs do Botafogo, esses anos foram muito especiais graças a vocês, dentro e fora de quadra. Vocês me receberam de braços abertos quando cheguei e me trataram como familia desde o primeiro dia, sempre serei grato por isso. A gente viveu muita coisa desde o titulo da liga ouro até o titulo da liga sulamericana. Estou aqui confuso e chateado, porque na minha cabeça, tínhamos muita coisa para conquistar, mas sempre amarei esse clube, e também mostrarei gratidão ao botafogo, aos torcedores, meus companheiros de time/familia e técnicos.
Projeto para salvar basquete
Com o intuito de manter viva a modalidade, um grupo de torcedores do Botafogo criou o movimento ‘Juntos Pelo Basquete’. Em poucos dias, o projeto já atraiu cerca de 500 interessados, entre os quais por exemplo, dezenas de empresários. Para ter início, no entanto, depende do aval oficial do Clube para começar a captação.
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Em contato com o Fogo Na Rede, Carlos Salomão, advogado e sócio-proprietário e líder do ‘Juntos’, disse que não conseguiu retorno de Nelson Mufarrej, presidente do Botafogo.
Apesar disso, Salomão iniciou conversa com um membro do comitê executivo do Clube. O advogado agora aguarda o retorno com o ‘ok’ oficial do Alvinegro para por o bloco na rua.
Custo do basquete
O investimento necessário para manter o basquete do Botafogo girava em torno de R$ 4 milhões por temporada — pouco mais de R$ 330 mil mensais. Para manter a modalidade, no entanto, o Fogo Na Rede apurou que o ‘Juntos’ trabalha com duas frentes, todas lideradas por Léo Figueiró.
Na primeira, o basquete custaria em torno de R$ 280, R$ 300 mil mensais. A reposição das três peças perdidas pela equipe (o ala Cauê, Dudu e do pivô Lucas) ficaria a cargo de Figueiró, especializado na montagem de elencos competitivos.
Já o plano B seria manter a equipe competitiva, mas ao custo de R$ 80 mil ou R$ 100 mil, no máximo — em torno de R$ 1 milhão por ano.
Para levantar o montante, o ‘Juntos Pelo Basquete’ pretende captar recursos de empresários e lançar um sócio-torcedor só da modalidade. Além disso, o movimento conta com apoio de artistas botafoguenses para promover uma live com o intuito de levantar recursos.

Prazo
De acordo com Carlos Salomão, o Botafogo tem até o próximo dia 15 para comunicar à entidade responsável a participação da equipe na Liga Internacional. Já para disputar o NBB e o Estadual da modalidade, o Clube tem até o fim de agosto para informar à CBB.
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