Chamou atenção uma frase de Paulo Autuori após a vitória do Botafogo sobre o Paraná por 1 a 0, no Nilton Santos. Apesar do resultado, o time foi vaiado pela torcida. Na coletiva, de forma enigmática, o treinador falou sobre as críticas das arquibancadas.
Leia mais: Fora dos planos do Botafogo, Fernandes interessa a clubes do Brasil
— Quando a ferramenta preferencial de alguém são os martelos, é porque os problemas são só pregos. Aqueles que sabem o que é uma trajetória de uma equipe para ser construída e para que não haja retrocessos, você tem que entender uma coisa. Minha análise é muito simples: acho que a gente repetiu coisas boas do jogo contra o Flamengo, acrescentamos algo diferente. Não vamos pensar que vamos ter uma equipe com poder de criação porque isso tem a ver com características de jogadores – ressaltou Autuori.
Leia mais: Autuori lembra vaias e admite carências: ‘Não podemos lamentar’
A resposta suscitou o debate no programa Redação SporTV desta quarta, 11. Para o jornalista botafoguense Arthur Dapieve, Autuori deixou claro que faz o possível com as peças que tem.
— Eu faço o que eu posso. Eu tenho um material, com essas peças a criação é comprometida. O Bruno Nazário não esteve bem ontem. Quem criou mais no Botafogo foi o Caio Alexandre, que é o primeiro volante. Só que no final de jogo ele estava esgotado, porque tudo passava por ele. O lançamento, inclusive, para o Luiz Fernando é dele. Então o que eu entendo é isso. É um processo que se vê. O torcedor do Botafogo é bem ranzinza, mas eu consigo ver progresso na mão do Autuori. Deixa ele trabalhar um tempo com os pregos, os martelos, os serrotes que ele quiser — disse.
Leia também: Aprenda agora como ganhar dinheiro investindo em futebol
O Botafogo de Paulo Autuori decide a vaga para próxima fase da Copa do Brasil na próxima quarta, contra o Paraná, às 19h15, na Vila Capanema.
Seja o primeiro a comentar