Três dias após a derrota para o Flamengo no Campeonato Carioca, o técnico Luis Castro abordou o tema sob a perspectiva do comportamento dos atletas do Botafogo. Isso porque, no clássico, o time teve três jogadores expulsos.
— Comportamento gera comportamento. Contexto gera contexto. Contexto gera comportamentos. Estamos todos de acordo com tudo isso. Eu acho que aos 5 minutos o jogo deveria ter acabado. Porque aos 5 minutos eu vi o árbitro correr à frente dos jogadores do Flamengo. Depois ao 30 minutos vi o mesmo. Nunca vi o árbitro fazer o mesmo com os jogadores. Mas sim enfrentá-los. Comportamentos geram comportamentos. Aquilo [arbitragem] foi uma peça de teatro. Ainda houve um pênalti que nem sequer sei se o VAR analisou. Depois teve a polícia. Os meus jogadores não tinham este histórico até o jogo do Vasco. Então ali nós tínhamos o melhor psicólogo do mundo, o melhor coach do mundo. E, em dois jogos, tivemos este comportamento. Mas vão atrás e vejam o que nos aconteceu nos jogos. Não fujo o problema. Internamente resolvemos as coisas. Quando nós temos um objetivo, sabemos que caminhos devemos percorrer.
Reflexões
— Eu tenho direito a pensar o que quiser sobre os clássicos. E os outros também. Mas há uma coisa que ninguém pode dizer: os jogadores do Botafogo trabalharam duro. Os meus jogadores precisam de psicólogo. O árbitro não precisa? Já disse: não vim para mudar nada. Mas não estou aqui só para ganhar o meu dinheiro. Eu estava no Catar, tinha contrato. Não pedi a ninguém para vir ao Botafogo. Estou aqui, já sabiam qual era o meu perfil. Faço as minhas reflexões e comunico o que reflito – disse.
O Botafogo volta a campo contra o Sergipe, quinta, 2, às 20h, pela primeira fase da Copa do Brasil.
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