Líder isolado do Brasileirão, o Botafogo segue pautando a imprensa especializada. Nesta quinta, 5, o comentarista Mauro Cezar Pereira analisou a situação do Glorioso e fez críticas quanto aos investimentos de mecenas no futebol brasileiro, casos de John Textor e Pedro Lourenço, no Cruzeiro.
Inicialmente, Mauro Cezar declarou que não tinha interesse em tratar do assunto ‘cartola’ e fez uma crítica à imprensa, segundo a qual oferece muito espaço para falar sobre o tema.
— John Textor, pra mim, tem muito espaço na mídia e não sei bem por quê. Tenho nada que falar de John Textor não. Zero para falar sobre ele. Vira e mexe… eu gostaria que ele falasse do Lyon, que está numa situação bem difícil. Tinha que vender 100 milhões em jogadores e aparentemente não conseguiram. E isso está preocupando os franceses. Aqui tudo bem, o Botafogo está liderando o campeonato brasileiro, está bem, não tem fair play financeiro. Eu acho que se dá muito espaço para dirigente, até internacional. Estou meio cansado de cartola, sabe? – desconversou.
Modelo em xeque
Na sequência, no entanto, Mauro não se conteve e tratou sobre Botafogo e consequentemente John Textor.
— Existem algumas perguntas que não têm respostas até hoje e dificilmente terão, que são: como esse Botafogo vai gerar receita? A torcida da renda? Não. Nem lota o estádio. Ele vai conseguir patrocínio na camisa mais que do que outros clubes, como Corinthians, Flamengo, São Paulo, Palmeiras etc? Muito difícil. Em condições normais de mercado, não. Venda de jogadores. Não vendeu ninguém. As negociações são entre clubes da mesma holding, que é a Eagle, que a ele pertence. Então é uma curiosidade que eu tenho. Como vai fechar essa conta? – iniciou para completar:
— Pega a receita do Botafogo e pega os investimentos. O Botafogo já vendeu 50 anos 20% dos direitos de transmissão. Como vai ser isso daqui a algum tempo? Isso é sustentável? Eu gostaria de entender como isso vai funcionar. Não só no Botafogo, mas de todos. O Cruzeiro. Ah, o cara tem dinheiro e vai lá e bota jogador. Até quando vai isso? Esse é o ponto – indagou.
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