Ídolo do Botafogo com passagem pelo Olympique de Marselha, Paulo Cezar Caju elogiou a contratação de Luis Henrique, mas fez um alerta sobre o jovem atacante. Em entrevista ao L’Equipe, Caju lembrou que o jogador de 18 anos até agora não explodiu na carreira.
– Teve altos e baixos no Botafogo. Falta consistência. Ele tem qualidades, mas conosco estamos esperando há um ou dois anos. Vamos ver. Já faz um tempo que dissemos que ele vai explodir: até agora, não explodiu. Talvez seja esse o caso em Marselha. E um jovem jogador com muitas qualidades, uma promessa, como dizem, mas ainda tem de progredir, principalmente na finalização. É driblador, gosta de se movimentar, mas deve trabalhar o fundamental: passar bem a bola, ser eficiente na frente do gol – disse PC Caju.
Apresentado na última sexta, Luis Henrique pode agradar os torcedores do Olympique, segundo PC Caju.
— Ele tem um perfil que pode agradar ao público de Marselha, que ama o futebol como a arte, o drible. Mas as expectativas não devem ser muito altas no momento: ele é um jogador em formação, que ainda não está pronto. Ele tem as qualidades, mas cabe a ele tomar consciência do trabalho que deve realizar – completou.
Maior venda do Botafogo
Segundo o portal ‘ge’, o clube francês desembolsou cerca de 12 milhões de euros pelo atacante. Do montante, equivalente a R$ 76 milhões, o Alvinegro tem direito a 40% — cerca de R$ 30 milhões. O restante pertence ao Três Passos Atlético Clube, do Rio Grande do Sul, ao qual o atacante estava vinculado.
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Com isso, a venda de Luis Henrique representa a maior da história do Botafogo. Até então, o meia Vitinho ocupava este posto. Negociado em 2013 com o CSKA, da Rússia, o jogador rendeu aos cofres alvinegros cerca de R$ 18,6 milhões. Na ocasião, o Botafogo tinha 60% dos direitos de Vitinho.
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