Dono de uma dívida bilionária, o Botafogo tem revisitado e cortado todos os principais custos do Clube. No futebol, isso significa fechar a porta a intermediários em negociações com atletas e técnicos — figuras carimbadas em 2020.
De acordo com Jorge Braga, CEO do Botafogo, novos cortes terão que ser feitos para que o Alvinegro consiga honrar compromissos nesta temporada em que disputa a Série B.
— Para mudar o historicamente deficitário modelo de negócios, revisitamos todos os principais custos, desafiando-os individualmente, passando por uma criteriosa análise de contratos, fornecedores, prestadores de serviço e colaboradores. Tudo sob a ótica da nova realidade de receitas que é estar na Série B. Por isso, fica muito claro que teremos que fazer duros e necessários cortes, como enxugar quadros, serviços, estruturas e repensar esportes e negócios que sejam deficitários, por exemplo. Sempre, no entanto, com responsabilidade e zelo por nossos sócios, funcionários e atletas – disse Jorge Braga.
Leia também: Durcesio se pronuncia sobre Botafogo S/A: ‘Projeto tem que sair perfeito’
Por outro lado, o Clube pretende investir em áreas como a análise de mercado. Com isso, Jorge Braga acredita que será possível garantir melhores negociações e valorizações de ativos.
— Apoiados por uma consultoria externa, começaremos um trabalho de reestruturação da parte de análise de mercado dos atletas. Vamos reunir competências numa nova área que se reportará a mim e à Presidência, prestando melhores serviços ao Eduardo Freeland, nosso Diretor de Futebol. A ideia, portanto, é liberar seu tempo para focar em performance, e garantir melhores negociações. Além, claro, de valorização (valuation) do nosso maior ativo que são os direitos econômicos federativos – pontuou.
Siga-nos no Twitter | Siga-nos no Instagram | Siga-nos no Facebook
Comentários