
Após comprar o Botafogo, o empresário John Textor planeja comprar fatias do Porto, de Portugal, e do Lyon, da França. Segundo o jornalista Rodrigo Capelo em reportagem para o site “Off The Pitch“, o estadunidense quer que seu grupo, a Eagle Football, seja referência como rede mundial de identificação de talentos.
– Os jogadores estão presos em diferentes partes do mundo e não podem se mover com fluidez pelo sistema. É um modelo multiclube que está identificando talentos em diferentes partes do mundo, o que, de fato, não parte do mundo do futebol. E há um grande valor para as empresas que as ajudam a fazer isso. Não apenas economicamente, mas o valor que você tem para as pessoas que você ajuda, fazendo isso. Certamente foi isso que me trouxe aqui hoje – explica Textor.
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O acionista majoritário do Botafogo defende que os clubes valem mais do que arrecadam hoje.
– Acho que não se trata de atingir essas pessoas com marketing de uma maneira realmente agressiva, bombardeando-as com e-mails e vendendo produtos. Mas engajando-se com elas da maneira que elas gostam, o que você pode fazer em aplicativos de consumo voltados para a tecnologia. Certamente cada clube é mais valioso do que seu modelo de negócios atual – disse.
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Para se fazer entender, Textor exemplificou a subvalorização das equipes.
– Os clubes de futebol ganham dinheiro com televisão, ingressos e merchandising, enquanto um aplicativo de consumo de tecnologia tem 10 milhões de downloads. E provavelmente vale metade do valor do Manchester United – exemplifica.
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