
Em entrevista ao “Panorama Esportivo”, de “O Globo“, o procurador-geral do STJD, Ronaldo Piacente, explicou como o tribunal vai agir diante das denúncias de John Textor, do Botafogo, contra a arbitragem brasileira. Segundo a publicação, o inquérito foi aberto nesta terça, 12.
— As provas ele tem o dever legal de entregar para o Ministério Público para analisar a questão criminal e entregar para justiça desportiva apurar a infração disciplinar. Portnato são coisas distintas. Exatamente como foi feito na Operação Penalidade Máxima, onde atuaram em conjunto o MP de Goiás e a Procuradoria do STJD — disse o procurador.
— O inquérito tem como objetivo apurar uma infração disciplinar e sua autoria. No momento que o Textor diz ter uma prova de manipulação de resultados, a Procuradoria deve agir, para apurar eventual existência de manipulação de resultado e pela integridade da competição e para saber quem é esse árbitro – afirmou.
Textor garante ter áudio em que um árbitro cobra propina após não ter recebido o combinado. O estadunidense se recusou a entregar as provas ao STJD por entender que o Ministério Público é a esfera para avançar na investigação criminal.
Ronaldo Piacente aproveitou para deixar claro que John Textor não está entre os investigados no processo.
— O inquérito não é contra ele. Ele não é investigado — concluiu.

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