Após a derrota do Botafogo para o Atlético de Madrid, por 1 a 0, no Rose Bowl, pela Copa do Mundo de Clubes, o técnico Renato Paiva comemorou a classificação às oitavas, mas com ressalvas. Segundo o português, o time não repetiu a atuação da vitória sobre o PSG, na rodada anterior.
– Nós sabíamos que estaríamos jogando contra uma grande equipe, contra um grande time. Não nos defendemos tão bem, não por causa do gol que foi feito, mas porque a gente, às vezes, avançava cedo demais, muito próximo da nossa área, mais do que eu queria, na verdade, não como eu pedia. Mas eu sei que estamos jogando contra um grande time, grandes jogadores. O tempo passa e os jogadores, você vai saber, a coisa entra na cabeça do resultado. O resultado é contínuo. O resultado, às vezes, fica influenciando a forma que eles jogam. Então, eles começam a abordar muito a nossa área. E esse foi um problema para nós. Eu quero ter mais posse de bola, especialmente naqueles momentos de passes, de transição, decidir um pouco melhor. O Savarino teve a primeira oportunidade. Provavelmente, o jogo ia mudar, mas, enfim, nós passamos, nos classificamos. Não foi um jogo tão bom quanto o passado – disse Renato Paiva, ao DAZN.

Orgulho do futebol brasileiro
Como tem feito em outras oportunidades, Renato Paiva fez questão de valorizar o futebol brasileiro.
– Eu acho que o Brasil é um país imenso, com um futebol muito especial, com muitos bons jogadores. Ele produz, entre aspas, muitos jogadores para o mundo. São jogadores muito talentosos. O Brasil tem excelentes técnicos. Até mesmo os técnicos estrangeiros que vão para o Brasil são muito bons. Todos nós estamos ajudando a mostrar o que é o Brasil. Muitas pessoas ficam achando que o Brasil é mais fraco do que é, na verdade. Nós temos campeonatos muito difíceis no Brasil. Então, temos orgulho de representar muito, muito, muito bem o nosso país, especialmente o nosso time – concluiu.
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