Para o escritor e comentarista Luiz Antonio Simas, o acionista John Textor vai encontrar dificuldade de implementar sua filosofia de trabalho no Botafogo. Isso porque, segundo Simas, é preciso entender a cultura do futebol brasileiro. Nesta, lembra o escritor, a palavra ‘calma’ não está no dicionário.
— Eu acho meio complicado, até porque você tem que entender a cultura do futebol brasileiro. Quando você pega a cultura do torcedor do Botafogo… da minha geração, por exemplo. O torcedor não viu o Garrincha. Ele é o torcedor do jejum – observou.
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Simas lembrou que, em entrevistas recentes, Textor pediu 5 anos para que o Botafogo, de fato, tenha a cara que deseja do time.
— Esses 5 anos pedidos pelo Textor pressupõem o quê? Vai cair para Série B enquanto está se adaptando? Então vai haver um choque de cultura. O Laboratório de Futebol e Regatas não sei se vai funcionar com a torcida não. Mas vamos aguardar!
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