Após as graves acusações de Textor, dono da SAF do Botafogo, sobre corrupção da arbitragem brasileira, o vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, se posicionou. Questionado em coletiva de imprensa, o executivo não fugiu do assunto.
— Até pelo cargo que eu exerço aqui, é um dever falar desse assunto após ele apresentar as possíveis provas. A partir daí a gente analisa, eu falo do assunto. Enquanto não tem isso, deixa só o Textor falar. O Flamengo nunca nem ouviu falar desse assunto – disse para concluir:
— O Textor tem o tamanho dele, a responsabilidade dele, do que falou. Agora a situação está bem desconfortável ou para o Textor ou para CBF. Um assunto gravíssimo. Ou o Textor agora chega e prova o que disse, e não estou botando nenhum juízo de valor dele. Se não fizer isso, vamos aguardar o que a CBF vai fazer. Diante dessas acusações, não fazer nada fica difícil. Parece até que está querendo forçar em cima das arbitragens. É um assunto que até agora não é do Flamengo. Agora vamos esperar os áudios, as provas que ele disse que tinha.
Processo no STJD
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) vai abrir um inquérito para investigar as denúncias feitas por John Textor, dono do Botafogo. E o primeiro a ser ouvido será o próprio dirigente do Botafogo.
Segundo o “ge“, o STJD exigirá que o estadunidense apresente as gravações que ele disse ter em seu poder, nas quais supostamente haveria “juízes reclamando de não terem suas propinas pagas”.
– Nos últimos jogos do ano passado, o ódio foi tão forte que foi muito difícil para nós assistirmos. Não pode ser assim. Não vamos ganhar campeonatos assim. E os fãs vão ficar sabendo, nos próximos 30 dias, o que realmente aconteceu no campeonato. Eles sabem o que eu sinto sobre isso, mas eu não vou divulgar isso na imprensa – disse Textor.
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