A troca de Artur Jorge do Botafogo pelo Al-Rayyan, do Catar, ainda gera debate entre a torcedores e profissionais de imprensa. Para o jornalista Jorge Iggor, declaradamente torcedor do Glorioso, o português tinha direito de decidir sair, mas fez da pior forma possível (assista ao vídeo no final da matéria).
— O caso do Artur Jorge acho que é mais delicado porque estamos falando de um técnico que chegou em abril, ganhou o maior título da história do Botafogo, tirou o Botafogo de uma seca de 29 anos de títulos nacionais. Um clube com capacidade de investir, e que saiu na primeira proposta. E não só saiu, mas forçou toda uma narrativa, exigindo valorização salarial, exigindo aumento de salário, salário que já era muito bom. Mas não tem problema em você alegar isso, tentar melhorar o contrato que está em andamento. Bom, você pode melhorar um pouquinho, você sabe como é, né? Eu só peguei dois títulos, mas tem as formas certas de você fazer isso – iniciou.
— Artur Jorge tentou, e eu tô falando claramente agora, se Artur Jorge quiser negar, se o agente de Artur Jorge, o advogado de Artur Jorge, isso é problema deles, se eles querem negar ou processar, fazer o que eles quiserem. Artur Jorge tentou jogar a torcida do Botafogo contra John Textor, tentou, quando ele diz que a valorização não é só dos jogadores, mas também do técnico, na véspera de uma decisão do Campeonato Brasileiro. O que ele queria era o seguinte: “Textor, me valoriza.” Mas ele não conseguiu, porque a torcida não comprou o barulho dele. A torcida percebeu desde o começo qual era o discurso dele. Se você quer sair, mano, pode sair. Não tem problema. Se você quer sair por uma oferta melhor, sai, mas sai de cabeça erguida. Sair com dignidade – concluiu.
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Artur Jorge tinha contrato com o Botafogo até dezembro de 2025, mas decidiu acertar com o Al-Rayyan, do Catar. O Alvinegro segue no mercado à procura de um técnico para o cargo.
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