O empresário John Textor, definitivamente, está em alta entre os torcedores do Botafogo. Próximo de ser anunciado, de fato, como novo dono do futebol do Alvinegro, o norte-americano esteve presente – ao menos na decoração – em Campos, no interior do Rio. Isso porque, no último domingo, 30, enquanto o Botafogo vencia o Bangu, no Nilton Santos, Douglas Pacheco assoprava as 36 velinhas em homenagem a John Textor.
Embora o tema tenha acabado em Textor, por pouco Douglas não passou a data em branco. Após mais de três décadas, o leiturista não tinha intenção de ter bolo nem tampouco de personalizar a festa. Mesmo porque, embora fanático pelo Botafogo, já usara o Alvinegro como pano de fundo por vezes.
— Estava com plano de fazer meu aniversário na casa de uns tios meus na praia. E seria um churrasco, nada de bolo. Aí eu mudei meus planos faltando uns 10, 15 dias. Resolvi fazer na casa da minha mãe. Minha esposa deu ideia de botar um bolinho também. Concordei. Ela encomendou o bolo, perguntou se teria algum tema, eu disse que não. Faltando uns quatro, cinco dias do aniversário, ela me mostrou o bolo e como seria. E falou que se eu quisesse usar algum tema… lembrou que eu já tinha feito do Botafogo várias vezes, Boteco, por exemplo. Eu disse que não teria – lembrou.
Resgate da autoestima
Só praticamente na véspera do aniversário, o torcedor do Botafogo definiu o homenageado do ano: John Textor. E para convencer a esposa, precisou explicar minuciosamente quem era o – agora – homem forte do Alvinegro.
— No outro dia, me bateu a ideia: ‘pô, a minha maior paixão é o Botafogo’. A gente sabe que o Botafogo estava passando por uma situação muito crítica, de fato, com grave crise financeira. E o cara que apostou no Botafogo foi o John (Textor). Ele resgatou nossa autoestima, nossa confiança. Que a gente tem, mas que estava meio que adormecida. Estávamos desesperançosos com o rumo que o Botafogo podia tomar. Aí falei com a minha esposa: quero um tema do Botafogo, mas dessa vez do John Textor. Expliquei para ela quem era, tudo que vem acontecendo com o Botafogo, uma nova era para o nosso clube e eu resolvi fazer essa pequena homenagem ao cara que nos deu as mãos para resgatar. Ficou muito massa! Minha família quase toda é botafoguense, 90% – revela.
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Pouco antes do aniversário, Douglas ainda encontrou a confeiteira no supermercado. A profissional, conta, brincou sobre o tema.
— A moça que fez o bolo me encontrou no supermercado depois e perguntou: é você que é o filho do John Textor? E eu disse: ‘é, sou eu’. Ela deu risada. Mas agora é a frase que a gente usa é que estamos milionários, né? Viramos playboy! – lembra sem esconder a satisfação.
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