Walmer Machado, que ficou em segundo lugar na eleição anterior, decidiu não disputar a presidência do Botafogo para o ciclo de 2025 a 2028. A eleição está marcada para 18 de dezembro.
Em conversa com a “Rádio Tupi” antes da partida de volta das semifinais da Libertadores contra o Peñarol, no Uruguai, Walmer detalhou as razões que o levaram a abandonar a candidatura. Um dos motivos é o excelente desempenho do futebol sob a administração da SAF.
– Primeiro motivo é o sucesso do futebol. Como torcedor raiz percebi que não teria tempo de acompanhar os jogos nas viagens fora do Rio de Janeiro. Fui recentemente a São Paulo e vou ao Uruguai. Tenho passagem reservada também para a Argentina. Não haveria tempo de fazer campanha por conta das viagens – declarou Walmer, criticando a gestão política do Botafogo associativo:
– Segundo, a eleição está sub Judice. As chapas seriam compostas por 80 membros, e a decisão parcial da justiça fez com que as chapas passassem a ter 160 nomes novamente. Isso gera insegurança jurídica. Colocar 160 sócios e depois ter que tirar 80 sócios da chapa, se a decisão judicial mudar de novo, geraria muito constrangimento. Quem seria substituído? Qual o critério que seria usado para sacar os 80? Tudo isso seria muito desgastante para mim, já que todos são amigos! – continuou.
– Terceiro motivo é que não concordo com eleição híbrida. A eleição virtual não possibilita recontagem de votos. O estatuto do Botafogo não prevê a eleição híbrida, mas sim presencial. Rasgaram o estatuto que é a nossa constituição – finalizou o advogado.
Com a retirada da candidatura de Walmer, o Botafogo contará com apenas dois concorrentes: o atual vice-presidente, Vinicius Assumpção, com Tom Meirelles como vice; e João Paulo Magalhães Lins, favorito para o pleito, com o ex-vice de futebol André Silva como seu vice na chapa.
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