
O Botafogo recusou proposta de quase R$ 150 milhões por Matheus Nascimento. A negativa parece descabida, sobretudo se considerada a crítica situação econômica do Alvinegro. O Clube, no entanto, levou em consideração quatro fatores para abrir mão da bolada pela joia de 17 anos.
Modelo de negócio
De acordo com o “ge“, o Botafogo não aprovou o modelo de negócio proposto pelo clube português interessado no centroavante. Isso porque o pagamento pela transação seria divido em duas partes. No primeiro momento, portanto, o Alvinegro só receberia a menor parte da fatia. O valor considerável só cairia nos cofres em 2022.
Tudo porque Matheus Nascimento só pode deixar o Brasil a partir de março de 2022, quando completa 18 anos. Com isso, o clube interessado propôs dividir o pagamento, o que não agradou ao Botafogo, que quer receber à vista.

Penhoras
Com um passivo milionário na Justiça Trabalhista, o montante recebido pela venda de Matheus Nascimento seria alvo de credores do Botafogo. Há, inclusive, acordo judicial do Clube para honrar compromissos com funcionários que prevê penhora até o limite de R$ 39,5 milhões.
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Botafogo S/A
Além da marca centenária, o Botafogo tem Matheus Nascimento como principal ativo para oferecer aos potenciais investidores. Com mais de 150 gols na base, o centroavante é observado por clubes europeus desde cedo. Segundo o “ge”, no entanto, o Botafogo não pretende segurar o atleta em caso de proposta mais atrativa.
Fatiamento
Embora formado pelo Botafogo, Matheus Nascimento não pertence 100% ao Clube. Dos direitos econômicos do centroavante, o Alvinegro possui apenas 60%. Do restante, portanto, 30% pertence à família e 10% à Trops – escola da qual saiu o atleta. Com isso, o Botafogo receberia cerca de R$ 90 milhões parcelados, o que não agradou.

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