O Conselho Deliberativo do Botafogo convocou para o dia 27 de maio, às 19h, a reunião para aprovação do projeto S/A. O encontro deverá ser transmitido ao vivo pela Botafogo TV, de acordo com Emílio Adam, responsável pelo canal do Clube na plataforma.
De acordo com o edital da reunião, a transferência de todos os ativos do Botafogo à S/A poderá durar até 50 anos renováveis por igual período.
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(b) todos os ativos referentes ao futebol serão transferidos para a Companhia, que assumirá, por prazo determinado (de até 50 anos renováveis por igual período), a condução do Departamento de Futebol, amador e profissional, entendendo-se como ativos relacionados ao futebol todos os bens móveis e imóveis, tangíveis e intangíveis e todo e qualquer ativo de titular do BOTAFOGO ou sobre o qual o BOTAFOGO detenha direitos, presentes e futuros, relacionados à exploração de atividades inerentes ao futebol, masculino e feminino, profissional ou não profissional, desportivos ou sociais, incluindo-se, sem a tanto se limitar, no conceito dos negócios de futebol, cuja condução será assumida pela Companhia, os direitos a uso do Estádio Nilton Santos, desde que cumpridos os requisitos legais e contratuais para tanto, de outras sedes em que se desenvolvam atividades de futebol e de Centros de Treinamento;
O Plano B
Na prática, de fato, os conselheiros vão dar o aval para que os responsáveis pela Botafogo S/A saiam ao mercado para buscar investidores. O atual plano, liderado pelo economista Gustavo Magalhães, prevê aporte de R$ 550 milhões dos investidores e renegociação de 80% da dívida do Clube.
O montante é bem superior aos R$ 300 milhões previstos na versão liderada por Laercio Paiva, interrompida por dificuldade na captação de recursos. No “Plano B”, no entanto, há mais otimismo pela arrecadação do investimento, já que o projeto é aberto ao capital estrangeiro.
A Botafogo S/A liderada por Gustavo Magalhães é divida em duas frentes. Um Fundo de Investimento em Participações (FIP) e um Fundo de Investimento em Cotas de Fundos e Investimento de Mercado (FIC-FIM).
Neste caso, portanto, o FIP receberá aporte do investidor majoritário. Já o FIC-FIM, no entanto, estaria aberto a qualquer pessoa física. Neste caso, inclusive torcedores do Botafogo podem investir.
O grupo de trabalho da Botafogo S/A conta com o presidente Durcesio Mello, o CEO Jorge Braga, o vice jurídico Marcelo Barbieri e o advogado André Chame. Este, aliás, participou também do projeto liderado por Laercio Paiva.
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