Apesar do bom momento conquistado com o título e o acesso à Série A, o Botafogo não deve ter vida fácil em 2022. De acordo com Jorge Braga, CEO do Botafogo, a próxima temporada promete ser ainda mais difícil para o Clube do que 2021.
— Eu diria que a noite é mais escura antes de amanhecer. Os próximos meses me parecem que vão ser ainda mais difíceis do que os desse ano – disse Braga em entrevista ao podcast “Dinheiro Em Jogo“.
Apesar da previsão negativa, Jorge Braga garante encarar o desafio com otimismo. O CEO falou em alívio pelo acesso, mas lembrou que o acesso não era o único objetivo do Botafogo na temporada.
— Sem dúvida, tudo no Botafogo é muito intenso. E é uma mistura disso tudo mesmo. De alívio, no sentido de que a gente viabilizou uma etapa importante, que é o acesso para a Série A. Especialmente pela questão da contribuição financeira, da relevância da marca, da expectativa da torcida, da parte racional e emocional. Mas a gente continua no caminho.
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— Esse não era o único objetivo. O Botafogo tem o acesso de volta à elite, era uma pedra enorme, gigante, mas não era a única. Especialmente agora, a minha visão é de otimismo, mas com o pé no chão. Porque, de verdade, até maio do ano que vem a gente continua na Série B em relação a receitas. As receitas só vêm a partir de junho. Então, esse é o perigo que eu diria. O maior desafio.
Agora na elite, o Botafogo precisa ter um time competitivo para não correr riscos de nova queda à Série B. Por isso, Braga aponta que a responsabilidade na administração aumentou ainda mais.
— As pressões são naturais na torcida, a pressão de ter um time competitivo para jogar na Série A, mas os nossos desafios financeiros estão cada vez mais agudos. A nossa realidade financeira não mudou, mas a nossa responsabilidade aumentou. A Série B foi uma das mais concorridas, mas Série A é outro departamento.
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