Com apenas três sessões de treino, Marcelo Chamusca estreou como treinador do Botafogo no empate sem gols com o Boavista. Até a próxima rodada, contra o Resende, são apenas cinco dias de diferença. Além disso, ainda há o confronto pela Copa do Brasil, 48h após a partida pelo Carioca.
Por isso, Chamusca fez questão de enfatizar o pouco tempo para trabalhar e, de fato, implantar seu modelo de jogo na equipe. Após o empate com o Boavista, o técnico disse que manteve a estrutura para simplificar.
— Não se tem nem um tempo para a gente, de fato, poder preparar, introduzir modelo de jogo. E também incorporar os atletas que estão sendo contratados. A intenção é que a gente possa pontuar em todos os setores. Vamos ter, portanto, que reformular o elenco durante a competição. É trocar o pneu com o carro andando. Mas pra mim não é choque de realidade. Procuramos minimizar as questões táticas, de entrosamento, mantendo a formação. Para depois irmos introduzindo nossa ideia em busca dos resultados do trabalho – ressaltou.
— Pelo pouco tempo que tive, procurei simplificar o máximo possível. Não existe mágica em futebol. Não tem como em três sessões de treino você mudar tudo. Então mantivemos uma estrutura, principalmente dos jogos que assisti. Procuramos utilizar os jogos que já têm entrosamento nos setores. À medida que formos recebendo os reforços, vamos encaixando. Hoje, por exemplo, já demos um tempo para o Ronald. Procurei dar uns 30 minutos para o atacante. O Zé Welison também voltando de lesão. Tem alguns conceitos que a gente pode melhorar muito, como circular as bolas mais rápido pelos corredores. Ter um comportamento reativo mais rápido.
Veja mais trechos da entrevista:
Análise da partida
— Nós fomos muito superiores ao adversário. Chegamos a ter mais de 60% de posse de bola. Foram 17 finalizações contra apenas seis do adversário. Se tivesse que sair um vencedor do jogo, acho que o Botafogo buscou muito mais. O Boavista travou o jogo desde o início. Não saio satisfeito com o resultado. Muito pelo contrário porque era um jogo em casa.
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Caio Alexandre
— Desde que cheguei, não tive ainda a possibilidade de trabalhar com o Caio no campo. Ele está entregue ao departamento médico desde que cheguei. Às vezes que encontrei ele, aliás, foi sempre no departamento médico. Então, se existe alguma negociação, é uma atribuição mais da diretoria. Ele não foi a campo. Por isso não utilizo.
Jogo
— Nós fomos muito superiores ao adversário. Chegamos a ter mais de 60% de posse de bola. Foram 17 finalizações contra apenas seis do adversário. Se tivesse que sair um vencedor do jogo, acho que o Botafogo buscou muito mais. O Boavista travou o jogo desde o início. Não saio satisfeito com o resultado. Muito pelo contrário porque era um jogo em casa.
Ponto positivo
— O controle que tivemos do jogo. Tivemos mais finalizações, posse de bola… Mas isso não foi suficiente para vencermos o jogo. É algo que precisamos melhorar. O que achei mais positivo é que os jogadores foram muito fiéis ao plano de jogo montado.
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