A indagação em verso de Noel Rosa na década de 30 está próxima de ser respondida. Pelo menos no Botafogo. Isso porque o Alvinegro avançou nas tratativas com a Volt. As partes inclusive acertaram as bases do contrato. Porém, a Kappa – fornecedora do Botafogo – tem, por contrato, até dia 31 deste mês para cobrir a proposta.
A fornecedora italiana já manifestou o desejo de estender o vínculo com o Alvinegro e, por isso, vai apresentar nova proposta nesta sexta, 10. O Botafogo, no entanto, não tem demonstrado qualquer inclinação em favor da Kappa. Ainda assim, a empresa enviará nova oferta ao Clube.
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Financeiramente, o contrato da Volt é o melhor que o Botafogo tem à mesa. Por outro lado, a diretoria alvinegra quer garantias de que a fornecedora nacional conseguirá, de fato, suprir a demanda de distribuição do Botafogo para a temporada. Com fábrica própria, a Volt garantiu que consegue produzir mais de um milhão de camisas em um curto período.
Uma das cláusulas do contrato oferecido pela empresa prevê o controle total das lojas físicas do Botafogo. Quanto ao design das peças, o Clube tem liberdade para participar na concepção de todos os modelos.
Quem é a Volt
Embora recém-nascida, a Volt já chegou ao mercado este ano assinando seis uniformes brasileiros: América-MG, Botafogo-SP, CSA, Figueirense, Remo e Santa Cruz. No modelo de negócio proposto, a Volt garante às equipes fornecimento de enxoval completo, flexibilidade para customização e repasse significativo de royalties sobre o faturamento bruto. Em geral, as fornecedoras repassam aos clubes o valor líquido.
Empresa 100% brasileira, a fornecedora possui fábrica própria em Joinville, o que reduz custos e tempo nos processos relacionados às novas demandas, ajustes ou customização de material. Além disso, a Volt tem como diferencial a preocupação com a sustentabilidade. Cada camisa 1 do Remo, por exemplo, nasce a partir de oito garrafas pets retiradas de rios e oceanos.
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