Sem espaço no Botafogo, Victor Cuesta interessa ao Bahia e a um clube dos Estados Unidos. O zagueiro, cujo contrato com o Alvinegro vale até dezembro de 2024, nem sequer se reapresentou para a pré-temporada da equipe, em Itu.
Para o comentarista Carlos Eduardo Mansur, o interesse do Bahia no argentino não faz sentido. Segundo o jornalista, as características de Cuesta contrastam com o modelo de jogo que o tricolor baiano pretende implementar na temporada.
— Tenho dúvidas dos dois movimentos. Explico. O Cuesta rendeu muito bem junto com o Adryelson quando o Botafogo protegia muito os seus zagueiros e eles como rebatedores ganhavam muitos duelos. Acho o Cuesta um jogador para equipes que tentam construir mais com sua defesa distante do gol, ele se destaca muito mais com a bola do que defendendo. Ele tem muita dificuldade defendendo um espaço grande sobretudo neste momento da carreira. E é esse o cenário que eu imagino ver. É verdade que o Bahia certamente não vai ser dominante em todos os jogos quando você pensdar em Campeonato Brasileiro. É possível que haja equipes que vão ter o domínio e o Bahia tenha que defender mais a área. Mas me parece um projeto montado para um time que construa de trás. Portanto tenho uma certa dúvida sobre o Cuesta neste momento – disse para concluir:
— Com a bola, acho ele bom em condução. Ele faz muita essa função de levar a bola e cruzar na área. Surgem gols assim, aliás. Ele faz bem. Então eu acho que o Bahia, neste momento, está montando um elenco concentrado no meio e dos lados. Acho que o Bahia vai precisar, para ganhar jogos, ter as duas áreas mais fortes. Tanto que ele está iniciando um nome sem um 9 de referência – observou.
O Botafogo volta a campo contra o Bangu, sábado, 20, às 16h (horário de Brasília) no Estádio Nilton Santos, pela 2ª rodada do Campeonato Carioca.
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