Em meio à disputa de acionistas pelo controle da SAF Botafogo, o especialista na Lei da SAF, Vitor Schetino se posicionou. No X, o profissional, torcedor do clube, traçou um cenário preocupante para o Glorioso.
— A verdade é que a Eagle pouco se importa com o sucesso desportivo do Botafogo. Eles querem é tirar o Textor, cortar as despesas ao máximo possível, organizar o clube administrativo e contabilmente para ser vendido a um terceiro, para reaverem o prejuízo que tomaram com Textor – escreveu.
Ainda no contexto da disputa pela SAF, a Eagle recorreu da decisão da Justiça do Rio que manteve John Textor no comando da empresa. Na ação, o grupo acusa o estadunidense de “táticas de guerrilha” e “estratégias procrastinatórias” para evitar a formação de um Tribunal Arbitral — instância capacitada para resolver o conflito societário envolvendo o norte-americano, seus parceiros de negócio e o controle da SAF.
Tábua de salvação
Para Eagle, John Textor é “‘cada vez menos relevante à operação Botafogo e sem dinheiro para salvar SAF”. Sob pressão, o empresário busca um investidor. Por isso, mantém conversas com o grego Evangelos Marinakis, dono do Nottingham Forest (ING), Olympiacos (GRE) e Rio Ave (POR).

Em meio à tormenta envolvendo sua gestão, John Textor se defende e diz que não há motivos para preocupação no Botafogo. Em entrevista exclusiva ao “UOL”, no entanto, ele admite a possilibidade de uma cisão da Eagle.
– Então, eu sei que os torcedores querem uma resposta para essas coisas muito rapidamente, porque é assim que somos. Ainda não sabemos se vamos continuar juntos ou se o Botafogo vai se separar. Mas posso dizer que o clube está indo bem e muitas pessoas estão nos oferecendo capital através da Eagle para continuarmos juntos. Outras pessoas estão nos oferecendo capital para nos separarmos, mas ninguém precisa se preocupar com a gente pagando as contas do Botafogo, porque a Eagle ainda é dona de 90% – concluiu.
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