O Estádio Olímpico Nilton Santos, inicialmente conhecido como Engenhão, foi construído no coração da Zona Norte do Rio de Janeiro como símbolo dos Jogos Pan-Americanos de 2007. A prefeitura construiu o equipamento no antigo terreno da Rede Ferroviária Federal, no bairro do Engenho de Dentro, e lançou sua pedra fundamental em 16 de dezembro de 2003, iniciando assim a primeira obra para o evento continental.
O Consórcio Odebrecht (atual OEC) e OAS realizaram a construção sob fiscalização da Riourbe, enfrentando desafios significativos ao longo do caminho. Inicialmente, a previsão apontava a conclusão para meados de 2006, mas o projeto sofreu quatro adiamentos e finalizou apenas em 2007, às vésperas do Pan. Durante esse período, cerca de quatro mil trabalhadores participaram do processo, que enfrentou problemas como uma greve e a morte de um operário.
Em 30 de junho de 2007, a inauguração do estádio marcou um clássico carioca memorável: Botafogo 2 x 1 Fluminense. Contudo, foi em 3 de agosto do mesmo ano que o sonho alvinegro se concretizou de fato. Após um processo licitatório que envolveu diversos clubes cariocas e a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, o Botafogo apresentou a única proposta válida, conquistando assim a gestão do estádio por 20 anos.

Com um arrendamento de R$ 36 mil mensais, reajustados anualmente, o Glorioso assumiu não apenas o direito de mandar seus jogos no local, mas também a responsabilidade de administrá-lo e explorá-lo comercialmente. Posteriormente, em 19 de setembro de 2007, o clube reinaugurou oficialmente o espaço com vitória por 1 a 0 sobre o River Plate pela Copa Sul-Americana.
Em 2015, atendendo a pedido do Botafogo, a prefeitura alterou o nome fantasia de Estádio Olímpico João Havelange para Estádio Olímpico Nilton Santos, prestando homenagem ao ídolo conhecido como Enciclopédia do Futebol, que morreu em 2013. Dois anos depois, em 2017, a nomenclatura ganhou oficialização, e nesse mesmo ano as arquibancadas receberam as cores alvinegras, consolidando definitivamente a identidade do clube na arena.
Inicialmente, a concessão tinha validade até 2027, mas em 2021 o clube renovou o contrato até 2051, com possibilidade de extensão até 2071. Além disso, em 2023, com a chegada da SAF, o estádio passou por significativas melhorias de infraestrutura, incluindo a instalação de gramado sintético com certificado “FIFA QUALITY PRO” nos campos principal e anexo, tornando assim o Nilton Santos referência nacional em tecnologia esportiva.

Com capacidade para 45 mil pessoas e estacionamento para mais de 2 mil carros, o Estádio Nilton Santos vai além do futebol. Além disso, a arena conta com dois campos de 105 x 68m, pista de atletismo com nove raias certificadas pela World Athletics, e áreas para salto triplo, em distância, com vara, em altura e pista de dardo. Além disso, o campo anexo possui uma pista de atletismo interna para aquecimento.
A versatilidade do espaço transformou o local em importante centro de entretenimento. Somente em 2023, por exemplo, o estádio recebeu 12 shows de artistas nacionais e internacionais, somando um público de 730 mil pessoas. Dessa forma, a troca do gramado natural pelo sintético ampliou as possibilidades de uso, beneficiando o esporte, a administração e a comunidade.

Desde sua inauguração, o Engenho de Dentro experimentou transformações significativas. Consequentemente, os investimentos em infraestrutura impulsionaram a economia local, colaborando para que o bairro se tornasse um dos que mais cresce no subúrbio carioca.
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