
Ex-vice presidente de estádios do Botafogo, Anderson Simões fazia parte dos “Guardiões de Crivella”. O grupo é composto, na maioria, por funcionários públicos pagos com o dinheiro do contribuinte, cujo objetivo era de impedir o trabalho da imprensa na fiscalização de denúncias contra a saúde do município.
A informação é da jornalista Gabriela Moreira, do ge.
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A existência do grupo foi relevada em reportagem da TV Globo esta semana. Todos os integrantes estão sendo investigado por práticas ilegais, entre as quais, restringir a liberdade de imprensa.
Alvo recorrente
Vice de estádios do Clube durante a gestão do grupo “Mais Botafogo”, Anderson Simões entregou o cargo em julho de 2019. À época, o dirigente alegou motivos pessoais para tomar a medida.
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Desde 2017, Simões tem o nome ligado à justiça. Em dezembro daquele ano, passou a ser alvo na Operação Limpidus, que investiga a ligação de clubes com torcidas organizadas que cometem crimes. Na ocasião, a polícia encontrou dois fações na sala do ex-dirigente do Botafogo no Estádio Nilton Santos.
Mesmo com a investigação em curso, Anderson Simões foi nomeado, pela prefeitura, presidente da Fundação Planetário do Rio, no ano seguinte. Hoje, é subsecretário de Planejamento e Acompanhamento de Resultados da Casa Civil.

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Foto: Vítor Silva / Botafogo
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