Demitidos há quinze dias pelo Botafogo, cerca de 100 ex-funcionários do Clube ainda aguardam receber a rescisão de contrato de trabalho. O pagamento estava previsto para a última sexta, 14, mas não ocorreu. Na data, aliás, o Botafogo nem sequer procurou os trabalhadores para justificar o atraso e informar novo prazo.
Coube aos interessados, portanto, procurarem o RH do Clube. Ao Fogo na Rede, colaboradores demitidos disseram que, de acordo com o administrativo do Botafogo, não há previsão para pagamento da rescisão. Já a direção do Alvinegro reforçou a busca por soluções, mas também sem qualquer perspectiva de quitação do débito.
Entre a centena de demitidos estão funcionários cujo vencimento não passa de um salário mínimo — R$ 1.100. Na ocasião da demissão, o Botafogo justificou a medida “urgente e difícil” pelo passivo bilionário do Clube. Em nota, o Alvinegro lembra que tentou acordo para preservar o máximo de empregos. A maioria, no entanto, recusou a proposta.
Além disso, segundo fontes do Fogo na Rede, o Botafogo impôs o parcelamento do FGTS para que os funcionários demitidos tivessem acesso à chave do seguro desemprego. Aqueles que não concordaram, foram orientados a procurarem a Justiça para reaver os direitos trabalhistas.
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