Após rescindir contrato com o Botafogo, o lateral Guilherme Santos explicou a saída do Clube. Em entrevista exclusiva ao “ge“, o atleta relatou dificuldades pessoais, como a depressão, e disse que não queria ser um fardo para o Alvinegro.
— Chega a um ponto que a gente, por essas dificuldades, começa a comprometer o ambiente. Eu não queria ser um fardo para o Botafogo, eu não queria ser um fardo para as pessoas que eu gostei, não queria ser um fardo para o ambiente que eu criei ali dentro – completou.
Além disso, Guilherme admitiu que, em campo, estava irreconhecível, abaixo dos demais. De acordo com o lateral, pessoas próximas relataram que o atleta tinha sintomas de depressão.
— Eu me pressionei. Dentro de campo eu estava irreconhecível. Eu até entendia a cobrança dos torcedores, porque eu estava tomando decisões erradas. Eu me pressionava muito, e ninguém sabia. O clube apostou em mim, pagava o meu salário e eu tinha que corresponder. Isso gerou uma auto cobrança exagerada. Acabou criando uma doença, segundo algumas pessoas eu levantei até alguns sintomas de depressão, eu fiquei assustado – revelou.
Fora do Botafogo, Guilherme Santos acertou com o Juventude para a disputa da Série A. Pelo Alvinegro, Guilherme Santos fez 37 jogos, com uma assistência e nenhum gol marcado, de acordo com o site “oGol“. Sob o comando de Enderson Moreira, o lateral perdeu espaço na equipe.
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