
Fora do Ato Trabalhista, o Botafogo foi condenado, nesta terça, 11, em ação contra o meia Everton. De acordo com o “Esporte News Mundo“, a juíza Ana Larissa Caraciki, do TRT-1, determinou o bloqueio de R$ 2.277.554,52 do Clube para pagamento de dívida. A ação corre desde 2012.
Agora, com a decisão, a Justiça penhora as contas do Botafogo. Caso não haja verba suficiente, a magistrada determinou que 20% da renda bruta diária do Clube seja bloqueada até o limite da dívida com o jogador.
Everton defendeu o Botafogo em 2011. No Alvinegro, fez 35 jogos e marcou um gol, de acordo com o site especializado “oGol“.

Fila de dívidas
Marcelo Cordeiro é outro ex-jogador do Botafogo a acionar o Clube na Justiça. O lateral cobra quase R$ 800 mil em ação que corre desde 2011. A exemplo de Everton, Marcelo Cordeiro também voltou a cobrar o Alvinegro após a Justiça determinar o fim do acordo com o Clube.
Com a saída do Ato Trabalhista, portanto, o Alvinegro deve ser alvo de seguidas ações judiciais. Por isso, o Botafogo pretende recorrer da decisão para voltar ao acordo, segundo nota oficial.
O Botafogo de Futebol e Regatas surpreendeu-se nesta sexta-feira (7/5) com a manifestação do Exmo Sr. Juiz do Trabalho Jorge Fernando Gonçalves da Fonte. O magistrado decidiu, monocraticamente, pela revogação do Plano Especial de Pagamento Trabalhista – PEPT concedido pelo Ato 156/2014 ao Clube.
O Botafogo informa, portanto, que tomará as medidas processuais cabíveis para impugnar a decisão em comento tão logo intimado regular e oficialmente. Tudo buscando restabelecer o Ato 156/2014 em sua plena vigência e eficácia.
Além disso, o Botafogo esclarece que a decisão baseia-se em premissa questionável. Sendo, pois, incompreensível a revogação do referido Ato em tais circunstâncias, sobretudo no presente momento de grave crise que assola todo o país.
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