Finalistas da Libertadores de 2025, Palmeiras e Flamengo devem servir de exemplo para a SAF Botafogo. É o que defende Pedro Chiaverini, colunista do “Jornal dos Sports”. No texto, escrito na última sexta, 31, ele critica a gestão do estadunidense e questiona a real necessidade da SAF nos clubes.
Leia trechos da coluna de Chiaverini
Trabalho, remédio amargo, pagamento de dívidas, acertos jurídicos e tributários… E gestão. Poucos são os clubes que querem seguir essa receita para, a longo prazo, conquistar saúde financeira, se livrar das dívidas milionárias, muitas vezes bilionárias, e então provarem o sabor do sucesso longevo.
Flamengo e Palmeiras escolheram esse caminho há mais de 10 anos. E não à toa fazem, mais uma vez, a finalíssima da cobiçada Copa Libertadores.
Repararam que não veio nenhum milionário de fora do país, após uma desastrosa lei da SAF ser aprovada, com pompa de salvador da pátria querendo ser maior que a instituição?
De que adianta então injetar dinheiro – sabe-se lá de onde -, ter um ano mágico, iludir a torcida, usufruir da fama de herói, curtir o Rio de Janeiro adoidado e, no ano seguinte, destruir tudo?
Aliás, John Textor sequer pode ser visto pintado de ouro nos seus ex-clubes, como Crystal Palace e Lyon.
Internamente, o clima no Botafogo é péssimo. A chuva de dinheiro, que ninguém sabe de onde veio, parece, do nada, ter secado.
Enfim, será que, um dia, a torcida do Botafogo vai acordar desse sonho de uma noite de verão?

Siga nossas redes: X, Instagram, Facebook, YouTube e TikTok





Comentários