Erramos. Na pressa pelo “furo”, pelo exclusivo, informamos com imprecisão um dado da reunião do Conselho Deliberativo do Botafogo, nesta terça, 14. Erramos por R$ 300 milhões. De fato, a dívida da SAF Botafogo não é superior a um bilhão — este valor era o passivo do clube pré-SAF. A dívida, de fato, é de aproximadamente R$ 700 milhões “apenas”.
Imediatamente após o desmentido, corrigimos a informação e, como rege o manual — não seguido por nós lá no início, volto a reconhecer —, publicamos o contraditório do Thairo Arruda.
A barrigada — o erro imperdoável no jornalismo —, no entanto, não faz o quadro menos preocupante. O caixa, de fato, está apertado e 2026 preocupa. O noticiário confirma isso sem muita dificuldade e outros veículos confirmaram as informações.
Falhamos. Sei do tamanho da nossa responsabilidade em informar com precisão o torcedor do Botafogo e, por isso, garanto um cuidado redobrado nas próximas apurações.
Dito isso, é torpe, binário, rasteiro e covarde sugerir, a partir do nosso erro, que queremos de volta o cenário de escassez, precariedade e amadorismo ao Botafogo.
Pior é aventar que somos menos ou não somos Botafogo por um erro de zelo na apuração. O timing da reunião — véspera de um clássico — não foi por nós escolhido, vale dizer.
As palavras, no entanto, têm sentido. Independência pressupõe liberdade com relação a alguém ou algo. Erramos, mas somos tão Botafogo quanto todos os outros. E como veículo, inegavelmente independentes.
E você… qual tamanho da sua independência?
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