Ricardo Rotenberg admite: ‘Quem trouxe o Honda foi a torcida do Botafogo’

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Ricardo Rotenberg Honda
Rotenberg.Coletiva do Comite de Futebol do Botafogo no Hotel Fazenda China Park. 16 de Janeiro de 2020, Domigos Martins, ES, Brasil. Foto: Vitor Silva/Botafogo. rImagem protegida pela Lei do Direito Autoral Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.
Ricardo Rotenberg Honda
Rotenberg deu detalhes da contratação de Keisuke Honda pelo Botafogo. Foto: Vitor Silva/Botafogo.

Keisuke Honda foi anunciado oficialmente nesta sexta (31) como jogador do Botafogo. Segundo Ricardo Rotenberg, responsável pela negociação com o astro japonês, um fator foi fundamental para decisão do meia: a torcida.

— Quem trouxe o Honda foi a torcida do Botafogo. Ela mandou mais de 30 mil mensagens em japonês para ele. Mandou a tradução do hino do Botafogo em japonês. A decisão deve-se muito à torcida. O Marcos Leite, intermediário, foi corretíssimo também. Honda vem com muita vontade de jogar bola.

Em entrevista à Rádio Brasil, o Rotenberg também deu mais detalhes da contratação de Honda pelo Botafogo. Confira:

Negociação e acerto

— Foi uma negociação difícil, porque a cultura é diferente. A maneira que o japonês trata é totalmente diferente de nós ocidentais. Mas aí eu acho que graças a grande mobilização da torcida botafoguense, o Honda percebeu que ele seria muito bem vindo no Rio de Janeiro, no Botafogo. E está vindo aí para jogar no Clube nesta temporada. Acho que a vinda dele será importante dentro e fora de campo. Ele vai ser fundamental para a parte comercial.

Honda é um jogador de três Copas do Mundo, passou no Milan, se cuida muito. Está muito disposto para aparecer no futebol para jogar as Olimpíadas.

— Recusou proposta de vários clubes do continente asiático, além de um clube da Espanha. E nos escolheu pela mobilização da torcida, pelo tamanho do Botafogo. Volto a repetir: no Brasil, o único concorrente nosso é o Santos, que também contribuiu para o futebol brasileiro. E ele sabe disso. Vai vir para o Botafogo jogar com a camisa que ele gosta, a 4. É a marca dele. Estou muito feliz.

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— Está chegando também e acredito muito nele. Também é meia, extremamente habilidoso. Parece com o meia do Atlético-MG.

Relação do Japão com Botafogo

— As entidadades japonesas no Brasil já estão mandando mensagens para o Botafogo, nos felicitando por contratarmos talvez o maior jogador do futebol japonês num clube da expressão do Botafogo. O Rio tem uma colônia japonesa. É uma felicidade para todos nós!

Chegada de Honda

— Pela vontade dele, queria pegar o vôo amanhã. Mas eu pedi calma porque nós queremos organizar a chegada dele. Vamos conversar. O Botafogo tem um jogo muito importante quarta que vem contra o Caxias. A ideia é chegar pouco depois disso, provavelmente sexta ou sábado. Nós estamos trazendo dois profissionais pagos por ele para preparação física dele. É um jogador que tem a envergadura, por exemplo, do Seedorf, que veio há cerca de oito anos. A grande vantagem do Honda no Brasil é que o país tem a primeira colônia japonesa fora do Japão. Ele vai se sentir em casa.

Acerto com Honda

— A torcida do Botafogo não tem que agradecer só a mim não. Precisamos agradecer ao presidente Nelson Mufarrej, porque ele exigiu o jogador pela sensibilidade do que viu da torcida. Além disso, Manoel Renha, Montenegro e Cláudio Good. O outro fator é a grande motivação que o Valentim tem em recebê-lo. Ele elogiou muito o atleta para mim. Foi um trabalho de equipe.

Camisa 4

— O irmão consultou o Honda e ele disse que quer a 4. Nós vamos respeitar. Inclusive quero avisar aos botafoguenses que já encomendamos uma quantidade enorme de camisas. É uma camisa legal. Nós vamos mostrar em uma semana. Se ele chegar no sábado, ele vai no jogo contra o Fluminense no Maracanã para assistir o jogo. Não vai no gramado. Vai no camarote conosco, próximo à torcida do Botafogo. Tenho certeza que a torcida vai comparecer em peso para vê-lo.

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Sobre Diego Mesquita 1552 Artigos
Botafoguense, 36 anos. Formado em Jornalismo pela FACHA (RJ), trabalhou como assessor de imprensa do Botafogo F.R em 2010. Hoje, é setorista independente.

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