

O novo reforço do Botafogo ainda nem desembarcou no Aeroporto Internacional do Rio, mas já gera expectativa enorme no Clube. Convidado do programa Seleção SporTV desta sexta, 7, o técnico Alberto Valentim arriscou projetar o Botafogo com Honda.
— Nós temos jogadores de velocidade, Luis Henrique e Luiz Fernando. A ideia é ser um Botafogo de mais velocidade. O Pedro Raul, apesar da altura, também surpreende por ser rápido. A tendência é que ele (Honda) venha fazer parte mais por dentro ou de beirada também. Quando ele tiver com a gente nós vamos definir. Preciso obedecer muito as características do jogador — afirmou o treinador .
Valentim também falou sobre a comunicação com o asiático nos treinos e em jogos.
— Pretendo conversar com ele. Eu não falo inglês. Vou conversar com ele em italiano. Vai ficar fácil a comunicação. Ele é um jogador de meio-campo, acredito que até pela idade, ele tem toda uma disciplina que não terá problema com a idade. Quero conversar com ele. Ele vai ter um processo de adaptação. Tudo isso está no pacote, mas a gente está esperando ele de braços abertos. É uma contratação importante da temporada.
Veja mais declarações do técnico do Botafogo
Atual momento do Botafogo
— Nós começamos bem. Nós optamos por fazer uma pré-temporada maior, sacrificando parte do elenco, porque nós precisávamos ficar no mínimo 12 dias no Espírito Santos. Infelizmente perdemos as duas primeiras partidas. Depois a gente teve uma sequência de três vitórias. Ano passado as pré-temporadas não foram boas. Infelizmente, não havia qualidade de campo. Foi um desastre o campeonato carioca. Este ano a diretoria fez um esforço para ficarmos no Espírito Santo e fazermos um ano diferente e lutarmos pelo título Carioca também. Mesmo com a força do Flamengo, o campeonato te dá oportunidade de ser campeão também.
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Barroca x Valentim
— Contra o Macaé, nós ganhamos de 3 a 1. Os números, nós verticalizamos muito o jogo. Roubamos muitas bolas na intermediária. Alternamos esse jogo de posse feito ano passado, com um jogo mais de velocidade. Nosso primeiro gol é uma jogada que a gente roda muito bem a bola. Nós sofremos o gol com 29 minutos, mas se você vir o volume de jogo, nós tivemos muito mais volume do que o ano passado.
— Eu chego no Botafogo, jogava o Bochecha, canhoto, e João Paulo do lado direito. Ou seja, era para fazer mesmo esse jogo de posse. O próprio Barroca me confirmou que era a forma de jogar. Eu inverto isso. Eu gosto da posse, mas quero verticalizar o jogo. Na Copa do Brasil a gente não conseguiu jogar. Contra o Vasco, o jogo foi equilibrado. A posse para mim funciona desde que o adversário ainda não tenha te dado a oportunidade de verticalizar.
— Se vocês pegarem os gols do Botafogo, foi de verticalização. Só que leva tempo. Estamos falando de quatro jogos com o elenco todo. Essa cobrança, as críticas, são muito importantes, mas temos que lembrar que não tenho todos os reforços à disposição. Vou ter agora o Warley. O Danilo fez agora o primeiro jogo. As coisas vão evoluir. Já falei à diretoria e peço ao torcedor que confie no que estamos trabalhando. Vamos ser um time competitivo.
Honda
— Ano passado, senão me engano, ficou de maio a novembro sem jogar. E jogou quatro partidas somente. Três como titular. Ele vai precisar se adaptar. Isso é inegável. Vamos precisar ter um pouco de paciência. Um dia, o Ricardo Rotenberg nos disse que havia uma possibilidade de trazê-lo. Nós aprovamos. O marketing também vai ser importante para o Clube. Nós queremos o Nilton Santos lotado.
Intérprete para Honda
— Dentro de campo, eu e Bruno Lazaroni vamos fazer essa parte com os jogadores. Vamos pedir em português para os jogadores e depois, em inglês e italiano, para o Honda. Mas ele vai pegar rápido. É importante que ele faça o esforço de entender ao máximo, porque é importante para adaptação.
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