A venda de PV ao Internacional aumentou a crise entre o Jorge Braga, CEO do Botafogo, e o departamento de futebol do Clube. Isso porque, de acordo com o “UOL“, o executivo era o único favorável à venda da joia ao clube gaúcho. Portanto, todos os demais responsáveis pela pasta defendiam a manutenção e valorização do lateral no Botafogo.
Pela negociação de PV, o Botafogo receberá do Internacional R$ 2,6 milhões. Apesar de milionário, o montante paga apenas uma folha salarial do Clube. A transferência, portanto, nem de longe resolve os problemas financeiros do Botafogo a curto prazo.
Além disso, a postura de dono do Botafogo tem incomodado não só o departamento de futebol, mas também extrapolado outras áreas. O Fogo na Rede apurou que, frente a Jorge Braga, até mesmo o presidente Durcesio Mello se comporta como subordinado.
O presidente do Botafogo, aliás, tem tentado mediar os conflitos internos entre o executivo e o departamento de futebol. A estratégia, no entanto, tem sido pouco eficaz. Não por acaso, Altamiro Bottino deixou o Clube em maio. À época, Eduardo Freeland, diretor de futebol, também esteve próximo de sair.
A interferência de Jorge Braga no futebol do Botafogo não estava prevista, já que Freeland foi contratado com autonomia para comandar o setor. Com a chegada do CEO, no entanto, o ambiente mudou. Uma das primeiras medidas de Braga no futebol foi a contratação de uma empresa para indicar reforços.
Atletas como commodities
Agora, o CEO participa ativamente também das negociações de atletas sem, no entanto, conhecimento de causa. Esta, aliás, é uma das principais críticas do departamento a Braga. Isso porque o executivo tem lidado com atletas como simples “commodities” e, como tais, negociáveis — sem muita avaliação.
Siga-nos no Twitter | Siga-nos no Instagram | Siga-nos no Facebook
Comentários