Vice-presidente do Flamengo, Marcos Braz atribui à arbitragem o empate contra o Red Bull Bragantino por 1 a 1, neste sábado, 4, em Bragança Paulista. Em coletiva de imprensa, o dirigente lembrou as acusações de John Textor, dono da SAF Botafogo, e questionou ainda se “quem grita mais” leva a melhor em campo.
— Temos que falar da arbitragem. A maneira como ela tem sido conduzida no campeonato é preocupante para todos nós, não só para o Flamengo. Na primeira rodada, num jogo muito controverso, todos foram unânimes que o juiz apitou bem, deu um pênalti contra o Flamengo, e o que aconteceu com esse juiz? Geladeira de 120 dias. Quando apita bem, quando acerta mais do que erra, na primeira rodada manda essa mensagem para todos. Aí, na sequência, contra o Botafogo, um jogador botou uma máscara dentro de campo na frente do juiz, o juiz, frouxo, nem sequer dá amarelo. Não é interpretação, é regra. Jogada subsequente, o mesmo jogador tomou amarelo – disse Braz, remetendo ao clássico do último domingo, vencido pelo Botafogo por 2 a 0 no Maracanã.
— É estarrecedor o que está acontecendo. Está dando pena de ver os árbitros, estão altamente pressionados, com psicológico de dar até pena. Eu falei ali para os árbitros que eles deveriam se unir, se posicionar em relação às acusações que foram feitas. É uma piada o que está acontecendo. Aí no jogo de hoje nem sequer chamam o VAR, para chamar o juiz e aí ele interpretar. É uma vergonha o que está acontecendo – repetiu.
Indiretas a Textor
Sem citar John Textor, Braz questionou a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) sobre a pressão feita pelo estadunidense em relação à arbitragem.
— Eu quero entender se quem bate mais forte na mesa, quem briga mais é quem está levando? A CBF está se ajoelhando a isso? A quem dá porrada na mesa, quem fala de inalações (sic) perigosíssimas? Então temos que ver o que vamos fazer, porque assim o campeonato não vai acabar bem para ninguém. Se entendermos que tem que falar e pressionar, o Flamengo vai fazer também. Não acho esse caminho o correto, mas é vergonhoso! – continuou.
— Quem está no VAR também está pressionado. Os pontos, as interferências que entram pelos telefones… E essa interpretação tem que ser quem está ali. Vou dar uma sugestão: entrou dentro do VAR, não pode ter celular lá dentro, não pode ter nenhuma comunicação lá dentro que não for a comunicação pertinente ao êxito do trabalho – encerrou o cartola.
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