Walmer Machado nega dívida bilionária do Botafogo e promete gestão profissional

Na próxima terça, 24, os sócios do Botafogo escolherão o presidente do Clube pelos próximos quatro anos. Um dos postulantes ao cargo máximo do Botafogo é Walmer Machado, 62 anos, advogado, cuja candidatura conta com o apoio do grupo ‘Torcedor Botafoguense’.

Para apresentar os candidatos aos sócios e à torcida, o Fogo Na Rede procurou as três chapas. O objetivo não é apenas apresentar as propostas de cada um, mas também eventuais contradições de cada candidato.

Conselheiro no mandato Nelson Mufarrej, é pai de Cristiane Machado, ex-VP Social do Botafogo na mesma gestão. Além disso, seu escritório defendeu o Clube nos casos Odebrecht e Loco Abreu. Apesar disso, Walmer Machado se apresenta como oposição na eleição.

— Não existe contradição, o que existe é desinformação para as pessoas produzirem sensacionalismo. Não fui conselheiro no mandato do Carlos Eduardo e o escritório de advocacia do qual sou um dos sócios foi contratado para prestação de serviço jurídico, pois foi o único escritório que sustentou tese diferente para defender o Botafogo em causa de maior complexidade e com resultado positivo, como a Ação de 45 milhões da Odebrecht. Graças ao resultado obtido pelo meu escritório, o Botafogo continua com as portas abertas. Quanto à minha filha, ela tem o CPF dela e está na política do Botafogo há mais de 10 anos, enquanto eu somente comecei a participar agora. Temos pensamentos diferentes e respeitava a posição dela. No entanto, como filha, é mais do que natural que ela me apoie – disse.

Leia mais: Botafogo desiste da contratação do volante Jonas; entenda o caso

Veja mais trechos:

Por que quer ser presidente de um Clube com R$ 1 bilhão de dívida? Como resolver este
quadro especificamente e quanto tempo para tal?

— A dívida não é de R$ 1 bilhão, mas de R$ 770 milhões. Quem fala que é de bilhão é porque quer vender o Clube na bacia das almas. A dívida é para ser resolvida a longo prazo e viabilizar o Botafogo.

Diante do cenário falimentar do Botafogo, não seria o caso de unir todas as candidaturas em prol do objetivo comum?

— Tentamos buscar uma união, mas as vaidades de outros grupos impediram que isso acontecesse.

PUBLICIDADE

Conheça a melhor linha retrô do Botafogo e ganhe 10% OFF com cupom FOGONAREDE

O que o senhor pensa sobre o cargo de VP não remunerado? Quantos vai ter? Por que terá?

— O Estatuto proíbe a remuneração dos Vice-Presidentes, mas nossa gestão
será profissional. Hoje temos um excesso de Vice-Presidências, mas pretendemos realizar uma reforma estatutária para enxugar.

Com a possibilidade real da criação da S/A, o próximo presidente do Botafogo ficaria responsável apenas pelo social do Clube. Agora, com a incerteza do projeto, o mandatário eleito terá que cuidar também do futebol. Qual é seu Plano B neste cenário?

— Enquanto a S/A não sair pretendemos transformar o Botafogo em um time competitivo e resgatar do respeito do Botafogo junto às federações e confederações. Já apresentamos a carta intenção de um grande banco europeu e estamos trabalhando para buscar investimentos.

Leia mais: Com derrota para o Bragantino, Botafogo tem 58% de chances de rebaixamento

Com a S/A em curso, o futebol do Clube seria separado do social. Por que muito antes do comunicado oficial do Botafogo sobre a paralisação da S/A o senhor já havia apresentado o Lancetta como homem forte do futebol?

— O bom administrador tem que se basear nos princípios básicos de administração, quais são: planejar, organizar, comandar, controlar e coordenar, e por isso já pensávamos no plano B, C e D.

Siga-nos no Twitter | Siga-nos no Instagram | Siga-nos no Facebook